Perto de mudar, Hyundai Creta atrai com topo de linha mais barato que rivais
Utilitário esportivo tem bancos ventilados e chave na pulseira, mas motor pede por mudança
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O Hyundai Creta está perto de mudar. Sua segunda geração já é vendida em outros países, como China e Coréia do Sul, e deve desembarcar por aqui até o final do ano.
Enquanto isso, a marca oferece a atual versão com bons atributos em sua configuração topo de linha, Prestige, contra os principais rivais. A principal é o preço.
A Hyundai pede R$ 117.590 em seu Creta mais caro. Só para citar exemplos, o Jeep Renegade sai por R$ 130.691 (Limited 1.8), o Chevrolet Tracker por R$ 126.830 (Premier 1.2) e o Honda HR-V por R$ 126 mil (EXL 1.8). Perde somente do recém-reestilizado Nissan Kicks, cuja versão mais cara custa R$ 116.390 (Exclusive 1.6).
Nem por isso o Creta oferece menos. Já vem de fábrica com seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, central multimídia com TV digital e sistemas Android Auto e Apple Carplay, câmera de ré, ar-condicionado digital com saídas de ar para o banco traseiro e revestimento de couro com duas opções de cores: preto ou bege com marrom.
O console central ainda esconde um carregador de celular por indução e o banco do motorista é ventilado.
Uma exclusividade do carro é ter duas chaves presenciais, uma tradicional e uma que é uma pulseira de borracha. É útil para ir à praia, por exemplo, e não ter que se preocupar em guardar a chave em um local seguro antes de um mergulho. Ela é à prova d'água.
Outro atrativo do modelo é ser feito sobre a base de um carro médio, o Elantra, o que resulta em dimensões mais vantajosas, com bom espaço interno e porta-malas de 431 litros, um dos maiores da categoria.
Um sinal de envelhecimento, porém, é o motor 2.0 de 166 cv de potência e torque de 20,5 kgfm, força parecida com o do Volkswagen T-Cross 1.0 turbo (20,4 kgfm, mas com 116 cv) com um consumo bem superior.
Segundo números do Inmetro, enquanto o T-Cross pode fazer 10,1 km/l com álcool, o Creta faz 8,2 km/l.
Claro que o desempenho é bom pelo porte do carro, mas pode ser melhor com um motor mais moderno, que os rivais já aprontam. O Renegade vai ganhar um 1.3 turbo para o lugar do 1.8. O Honda HR-V pode manter o 1.8 atual ou ampliar o 1.5 turbo para toda a linha. Tracker e T-Cross já oferecem uma mecânica mais adequada para os dias de hoje, que exigem bom desempenho com menor gasto.
Trabalho para a próxima geração do Creta, que pode adotar novos motores ainda neste ano.