Polícia prende suspeito de vender arma para massacre de Suzano

Homem é suspeito de 41 anos nega em depoimento a participação no crime

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Bruno Coelho

A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (2) um homem de 41 anos, suspeito de vender o revólver calibre 38 usado na chacina na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no dia 13 de março, que resultou na morte de dez pessoas, incluindo dos dois atiradores.

Estudantes se abraçam em frente ao colégio . Danilo Verpa/Folhapress/

Entrada da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, após seis dias do massacre . /

Estudantes da escola Raul Brasil soltam balões em homenagem aos adolescentes mortos em massacre . Danilo Verpa/Folhapress/

Estudantes se abraçam em frente ao colégio . Danilo Verpa/Folhapress/

Entrada da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, após seis dias do massacre . Danilo Verpa/Folhapress/

Mensagens de apoio foram colocadas no muro da escola. Danilo Verpa/Folhapress/

Entrada da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, após seis dias do massacre . Danilo Verpa/Folhapress/

Estudantes se abraçam em frente a cartaz com fotos das vítimas do massacre em Suzano . Danilo Verpa/Folhapress/

O homem, que teve a prisão temporária de 30 dias decretada, prestou depoimento na Delegacia Central de Suzano. Segundo a polícia, ele negou a participação no crime. Sua defesa não quis falar com os jornalistas, de acordo com policiais.

Ele é o quarto suspeito preso por envolvimento no massacre na escola. Antes dele, a Polícia Civil prendeu, no início de abril, um vigilante e um mecânico. Um outro homem acabou solto por falta de provas, mas responde à investigação.

Segundo a polícia, o mecânico forneceu munições aos atiradores Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, e também foi o intermediário para que ambos chegassem ao homem preso nesta quinta. A compra da arma ocorreu na residência do suspeito, no Jardim Saúde, em Suzano. 

A Polícia Civil chegou a ele por meio de conversas no WhatsApp dos dois atiradores e também por depoimentos.

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