Após duas mortes, lei proíbe dar comida a pombos em Santos

Projeto da Câmara tenta controlar infestação na cidade do litoral

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São Paulo

A Câmara Municipal de Santos, no litoral do estado, aprovou em primeira votação um projeto de lei que tem como objetivo tentar controlar a infestação de pombos na cidade.

Pombos no largo Santa Cecília (região central de SP) - Rivaldo Gomes - 8.jun.2018/Folhapress

A proposta foi apresentada pelo vereador Sergio Santana (PL) depois que duas pessoas morreram em julho deste ano vítimas de criptococose, também chamada de “doença do pombo.

Pelo projeto, a Prefeitura de Santos ficará obrigada a fazer campanhas educativas para conscientizar a população sobre os problemas causados pelos pombos.

Segundo o infectologista Daniel Wagner Santos, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia, a criptococose é causada por um fungo que pode ser encontrado em fezes de pombos e em troncos de árvores como o eucalipto.

A proposta também obriga os proprietários de imóveis residenciais e comerciais a colocarem dispositivos para evitar que pombos façam ninhos em suas estruturas. Segundo a proposta, a Divisão de Controle de Zoonoses de Santos poderá orientar os interessados.

O projeto ainda prevê multa para quem for flagrado alimentado os pombos. O valor da autuação deverá ser definido pela Prefeitura de Santos.

Procurada, a Prefeitura de Santos ressaltou que o projeto de lei ainda precisará ser aprovado em segunda votação antes de ser enviado para sanção do prefeito Paulo Barbosa (PSDB). Em nota, disse ainda que que “só poderá fazer a avaliação [da proposta] quando receber o documento”.

Quando as duas mortes foram confirmadas, a prefeitura disse que realiza ações educativas em escolas, empresas e espaços públicos. Ainda não há prazo para que os vereadores votem o projeto em segunda votação.

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