Torcedor do São Paulo é agredido por palmeirenses na zona norte de SP; assista ao vídeo
Polícia analisa imagens de câmeras para identificar agressores; vítima quebrou os dois braços
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um torcedor do São Paulo de 43 anos teve os dois braços quebrados durante uma briga com um grupo de torcedores do Palmeiras, por volta das 23h30 desta quarta-feira (30), no Jaraguá (zona norte da capital paulista).
Segundo o são-paulino disse a polícia, ele e outros torcedores do Tricolor estavam na estação Vila Clarice, linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), quando teriam provocado torcedores do Palmeiras, time que venceu o São Paulo, horas antes, por 3 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. Por conta da afronta, uma briga generalizada começou entre os torcedores.
César Saad, delegado titular da Drade (Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva), afirmou que a CPTM vai enviar à polícia nesta sexta-feira (1º) imagens do circuito interno da estação. “Com isso, poderemos identificar todos os envolvidos na briga, inclusive verificar se o torcedor são-paulino agredido também será indiciado”, afirmou.
Até o momento, somente as imagens de uma câmera de monitoramento pertencente a um posto de combustíveis estão com a polícia. Segundo as imagens, o torcedor são-paulino é cercado por mais de 20 palmeirenses, perto da entrada da loja de conveniências do posto -- que fica a cerca de 500 metros da estação onde a briga teve início.
Após ser agredido com pauladas, socos e chutes, o são-paulino fica deitado no chão. Mesmo com o homem já caído, um palmeirense se aproxima com um bastão e agride o torcedor rival seis vezes com o objeto, além de lhe desferir um chute no rosto.
O delegado acrescentou que o são-paulino afirmou pertencer a um “subgrupo” da torcida organizada Independente, chamado de “velha guarda”. Ele trabalha como técnico de ar-condicionado.
A investigação policial foi aberta como formação de quadrilha, crime pelo qual torcedores de ambas as torcidas, identificados nos vídeos, poderão ser indiciados.