Delegacia de Mogi das Cruzes pede doação para cesta de Natal
Delegados titulares receberam email pedindo, no mínimo, uma cesta básica
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A Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, enviou email para os delegados titulares de sua área pedindo a contribuição de “no mínimo” uma cesta básica para a campanha de Natal do Fundo Social de São Paulo, presidido pela primeira-dama do estado de São Paulo, Bia Doria.
Segundo a mensagem, enviada para todas as unidades, a doação deverá ser entregue no cartório da seccional até 2 de dezembro.
O email é assinado por uma delegada que ficou responsável pelo expediente da seccional de Mogi das Cruzes durante as férias do delegado seccional, Jair Barbosa Ortiz. Ele afirmou à reportagem que retornou de férias somente nesta última terça-feira (19).
As mensagens com os pedidos de doação de cestas foram enviadas entre os dias 12 de novembro, quando chegou à seccional comunicado da Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), e 18 de novembro.
No email enviado aos delegados seccionais, o diretor da Demacro, delegado Luis Augusto Castilho Storni, retransmite mensagem da Delegacia Geral de Polícia sobre o pedido do Fundo Social de São Paulo para a doação de cestas. No documento, o diretor da Demacro diz que a mensagem é para “divulgação e conhecimento de quem se interessar em contribuir”.
O Fundo Social de São Paulo disse que o “convite” para participar da campanha de Natal foi enviado a “parceiros” que ajudaram na campanha do agasalho deste ano, inclusive servidores públicos. Segundo o Fundo, a meta é arrecadar 20 mil cestas na campanha, que “tem cunho social e nunca exige obrigatoriedade” dos doadores.
Voluntário
A Secretaria Estadual de Segurança Pública disse que a mensagem foi retificada, reforçando que a participação é voluntária.
O delegado seccional de Mogi das Cruzes, Jair Barbosa Ortiz, disse que a doação de “no mínimo” uma cesta básica o foi um erro de uma funcionária da seccional que redigiu a mensagem enviada aos delegados. “Uma funcionária da seccional fez uma mensagem de forma equivocada. A doação não é obrigatória. Foi um erro que já foi corrigido”, afirmou. A reportagem não localizou a funcionária citada.