Corpo de morador de rua eletrocutado em SP é liberado

Família viria de Goiás para retirá-lo; prefeitura ainda aguarda laudo da perícia

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São Paulo

O IML (Instituto Médico Legal) Central liberou o corpo do morador de rua Kaique Moraes da Silva, 22 anos, que morreu após sofrer descarga elétrica na madrugada chuvosa de quinta-feira (9).

O instituto aguarda a chegada da mãe do jovem, que mora no estado de Goiás,  para retirar o corpo. Até a publicação desta reportagem não estava definido onde será o enterro.

O então morador de rua foi eletrocutado, ao pular gradil metálico no canteiro central da avenida Rio Branco, altura do 1.269, na Santa Cecília, região central da cidade, segundo o boletim de ocorrência.

Ao lado do gradil, havia um poste metálico de iluminação pública e um ponto de ônibus com cobertura, instalado na avenida sentido bairro-centro. A grade, o poste e o ponto são de responsabilidade da prefeitura.

A Polícia Civil investiga o caso. Ainda não são conhecidas as causas da morte. Uma testemunha foi ouvida e outras diligências ocorreram nesta sexta-feira (10), segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O laudo necroscópico ainda está em andamento, bem como os exames complementares pedidos pela polícia, como o toxicológico. Os resultados devem sair em até 30 dias.

Silva estava acompanhado de José Carlos Cândido, 50 anos, também morador de rua. Os dois recolhiam materiais de reciclagem para venda na região da Luz.

Ao contrário do jovem, Cândido pulou, tomou o choque, mas conseguiu se soltar da grade, segundo contou nos autos.

Resposta

A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), aguarda a conclusão do laudo pericial.

O Ilume (Departamento de Iluminação Pública), vinculado à prefeitura, deu na quinta-feira prazo de 24 horas ao Consórcio Ilumina SP, responsável pela manutenção dos postes metálicos na cidade, para manifestação sobre o ocorrido.

Até o momento, a prefeitura não respondeu se o órgão apresentou a defesa.

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