Advogada é morta em roubo no Guarujá
Vítima era mulher de ex-candidato a governador em SP pelo PMN
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A advogada Virgínia Tavares Ferraz Ramos, 38, morreu após uma tentativa de assalto, no Guarujá (86 km de São Paulo). Ela foi atingida por dois tiros, na noite da última segunda-feira (3). A advogada era casada com o empresário e professor Claudio Fernando Aguiar, que foi candidato ao governado do estado de São Paulo pelo PMN, em 2018.
Virgínia havia acabado de sacar dinheiro em uma agência bancária e estava dirigindo quando foi abordada por criminosos armados. Testemunhas disseram à polícia que a vítima se assustou com a aproximação e acelerou o veículo. Neste momento, os assaltantes efetuaram os disparos. A advogada foi encaminhada para o Hospital Santo Amaro, que fica na cidade, e chegou a ser operada, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu na avenida Miguel Afonso Gonzáles, local no qual fica um salão de beleza de Virgínia. De acordo com a polícia, o pai de Virgínia presenciou a tentativa de assalto e lutou com um dos criminosos, mas não se feriu.
No momento do crime, policiais militares que faziam patrulhamento pela região presenciaram um tumulto e viram que um grupo de pessoas gritava por socorro. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), um rapaz de 19 anos foi preso em flagrante. A pasta não informou se outros suspeitos de participar da ação foram encontrados pela polícia.
Virgínia foi enterrada no Cemitério da Saudade, no bairro Vila Júlia, em Guarujá. No seu perfil em uma rede social, Cláudio escreveu que sua mulher “sempre viveu de maneira simples e alegre” e considerou a morte dela como algo “simplesmente devastador”.
Cláudio Fernando já ocupou cargos públicos em Santos e no Guarujá e recebeu pouco mais de 28 mil votos na eleição para o governo do estado, de 2018, ficando em nono lugar.