Polícia Federal investiga notas frias em varrição na capital paulista

Operação apura lavagem de dinheiro em serviços de limpeza

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

São Paulo

Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (4) investiga emissão de notas fiscais frias no fornecimento de matéria-prima na prestação de serviços de limpeza urbana da cidade de São Paulo e em outros municípios. 

A Operação Chorume, sétima fase da Operação Descarte, investiga fornecedores fantasmas do Consórcio Soma, responsável pelos serviços de varrição em São Paulo. 

Segundo a Polícia Federal, foram identificadas três pessoas responsáveis pela entrega de dinheiro que um escritório de advocacia repassava às empresas. De acordo com o órgão, eles indicavam as contas bancárias de empresas fictícias, para as quais deveriam ser realizadas as transferências. Em seguida, devolviam o dinheiro em espécie, com a cobrança de uma taxa.

Funcionário faz varrição na rua Padre Machado, na Vila Mariana, zona sul de SP - Rivaldo Gomes - 7.jun.18/Folhapress

Resposta

Em nota, a Cavo, empresa líder do extinto consórcio Soma, afirma que "não tem conhecimento sobre a operação". Segundo a empresa, "nenhum escritório foi alvo da ação".

Já a Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB) diz que "o Consórcio Soma foi um dos fornecedores de 2011 a junho de 2019. Dentro desse período, foram apresentadas notas fiscais globais dos serviços executados mensalmente, sendo assim, mantendo a regularidade fiscal".

Notícias relacionadas