Para proteger idosos, casas de repouso limitam visitas e investem em chamadas de vídeo pelo celular
Uso de celular é saída para evitar contágio por coronavírus
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Casas de repouso para idosos, o grupo mais vulnerável ao novo coronavírus, estão restringindo ou até suspendendo visita de familiares dos residentes. A reportagem entrou em contato com quatro residenciais da Grande São Paulo e todos confirmaram a medida como forma de prevenir a covid-19.
No Lar de Longa Permanência Felicitá, em Santo André (ABC), as medidas restritivas foram anunciadas na semana passada, depois que a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou pandemia da covid-19.
Entre as medidas tomadas foram a de não permitir que os visitantes fiquem nos quartos, dando preferência às áreas abertas da unidade, além de higienizar mãos antes de antes entrar, usar máscaras e não dar beijos nem abraços.
Para manter os laços entre os residentes e seus familiares, a casa de repouso optou pelas chamadas de vídeo pelo celular. "Também estamos fazendo vídeos e enviando para os familiares", afirmou a gestora da Felicitá, Mauren Gomes.
A auditora Luciana Duarte, 41 anos, aprovou as medidas de restrição. Ela conversa com a mãe, a Dona Cida, 77 anos, que é cardíaca e se recupera de problemas pulmonares, por chamadas de vídeo.
"Eles estão certos [em restringir as visitas]. São mais do que prudentes em fazer isso. A chamada de vídeo é uma forma de estar perto mesmo estando longe. É mais do que amor: É respeito com o outro, com o mundo que não gira ao nosso redor", afirmou.
Luciana disse que a mãe também aprovou a medida. "Para mim é gratificante vê-la bem e dizendo que está certo o que estão fazendo. Até mandou recado para minha tia, que é irmã mais nova dela, para ficar em casa", afirmou.