Estudante sem máscara vai ser barrado na volta às aulas em SP
Obrigatoriedade sobre o item deverá constar em decreto, segundo o governo do estado
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O uso de máscaras será obrigatório para professores, funcionários e estudantes, neste retorno às aulas, de acordo com o subsecretário de Articulação Regional de São Paulo, Henrique Pimentel. Segundo ele, a questão será regulamentada por meio de um decreto que deverá ser publicado pelo governo estadual, gestão João Doria (PSDB), nas próximas semanas.
O governador anunciou nesta quarta-feira (24) que a retomada de aulas presenciais em todos os níveis de ensino das redes pública e particular está previsto para o dia 8 de setembro. Na primeira de três etapas, as salas terão ocupação máxima de 35%, com revezamento de estudantes durante a semana.
Pimentel diz que os alunos terão que usar o item não apenas na entrada, mas também durante todo o período dentro da escola. “A gente está lidando com uma nova cultura, uma nova rotina, as escolas terão que administrar isso”, afirma sobre a possibilidade de algum jovem se recusar a usar a máscara durante as aulas ou de manter o distanciamento social.
“Essas atitudes serão lidadas como outras questões de indisciplina, com a diferença que neste caso a recusa em usar pode colocar em risco a saúde de outras pessoas”, completa.
Pimental explica que as famílias serão orientadas sobre como serão as novas regras por conta da pandemia do novo coronavírus. Uma das recomendações deverá ser para que os alunos tenham a temperatura medida antes de sair de casa.
Os alunos não poderão entrar na escola fora do dia determinado para cada grupo, mas o governo garante que na rede estadual todos os estudantes terão aulas presenciais ao menos uma vez por semana. Como serão as divisões dos grupos de aluno ainda não está definido e o detalhamento também deverá constar no decreto.
As escolas particulares terão liberdade para definir a melhor forma para o revezamento de alunos. "Se uma escola tiver só 16 alunos em uma turma e uma sala grande o suficiente que garanta a distância de 1,5 metro entre cada aluno, a turma toda poderá voltar", diz o subsecretário.
Já em relação às escolas estaduais, as normas ainda deverão ser discutidas pelo governo junto com as escolas, mas a tendência é que existam critérios iguais para todas as unidades estaduais e que os diretores definam apenas questões mais específicas de cada local.
O subsecretário falou ainda que serão estabelecidas novas rotinas mais rígidas de higienização, com a utilização de produtos específicos.
Segundo o governo do estado, o cronograma de reabertura das escolas está diretamente condicionado às fases de flexibilização do Plano São Paulo. "A retomada das aulas presenciais só vai acontecer se todas as regiões do estado permanecerem na etapa amarela – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos".
As prefeituras são autônomas para regulamentar o plano de retomada a partir do dia 2 de julho, nas redes municipais de ensino.