Monotrilho da zona leste de SP volta a funcionar em toda a extensão

Trecho entre as estações Jardim Planalto e São Mateus estava paralisado há quase quatro meses

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São Paulo

Na tarde desta quinta-feira (18), o funcionamento da linha 15-prata foi normalizado em toda a extensão. O trecho entre Jardim Planalto e São Mateus, que engloba quatro estações, estava paralisado desde o dia 29 de fevereiro, devido a problemas técnicos. No entanto, o monotrilho não funcionará neste fim de semana.

Segundo o Metrô, o monotrilho, que liga a Vila Prudente até São Mateus (ambas na zona leste da cidade de São Paulo), voltou a circular completamente por volta das 13h. Nesta sexta-feira (19), a operação voltou a ocorrer em horário comercial, das 4h40 às 0h.

Apesar da reabertura, o monotrilho voltará a ser paralisado neste fim de semana (20 e 21), para que o consórcio responsável pela operação da linha faça "ajustes finos nos sistemas", de acordo com o Metrô. Durante este período, os passageiros serão atendidos pelos ônibus gratuitos do Paese. A operação normal será retomada na segunda-feira (22).

Monotrilho da linha 15-prata voltou a funcionar completamente após 111 dias paralisado. - Rivaldo Gomes/Folhapress

O retorno do monotrilho ocorre após o Consórcio CEML (formado pelas empresas Bombardier, Queiroz Galvão e OAS) fazer os ajustes necessários e o laudo de segurança ter sido emitido. "O comitê de segurança do metrô acompanhou todas as etapas, permitindo a retomada da operação com as garantias de bom funcionamento", afirma o Metrô em nota.

A companhia diz que a linha 15-prata está funcionando no formato de "Operação Monitorada", quando a quantidade de trens disponíveis é ajustada conforme a demanda de passageiros.

Monotrilho foi paralisado por problema nos pneus

No dia 27 de fevereiro, uma composição do monotrilho foi recolhida após um pneu ter se rompido. O Metrô realizou testes e constatou problemas em pneus de outros trens. Assim, a operação de toda a linha foi suspensa dois dias após o problema inicial. Uma peça chegou a cair na avenida Sapopemba.

Em 6 de março, o Governo do Estado de São Paulo disse que acionaria a justiça para cobrar o Consórcio CEML por todos os prejuízos causados pela paralisação. “A estimativa é que o prejuízo seja de R$ 1 milhão diariamente pela paralisação recomendada pela Bombardier, no dia 29 de fevereiro”, diz a nota.

No último dia 1, os trens voltaram a circular entre as estações Vila Prudente e Jardim Planalto. Em nota, o Metrô disse ao Agora que a retomada aconteceu após a Bombardier identificar e corrigir o problema que afetou os pneus.

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