Descrição de chapéu Zona Leste

Consórcio que opera monotrilho de SP será multado, afirma governo

Linha 15-prata do metrô chega, neste sábado (7), ao oitavo dia sem funcionar

Fábio Munhoz
São Paulo

As empresas que compõem o consórcio responsável pela construção do monotrilho da linha 15-prata do metrô serão multadas em cerca de R$ 1 milhão por dia em razão da paralisação do serviço, que chega, neste sábado (7), ao oitavo dia. O ramal liga os bairros Vila Prudente e São Mateus, ambos na zona leste da capital.

A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. Ele prometeu acionar a CGU (Controladoria-Geral da União) para que as empresas sejam consideradas inidôneas, o que as impede de celebrar novos contratos públicos. Fazem parte do consórcio a Bombardier, a OAS e a Queiroz Galvão.

Segundo o secretário, "todo o consórcio é responsável pela paralisação e pelos custos da não operação". Como exemplo, ele cita a operação do Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), que disponibilizou ônibus gratuitos para atuarem no trajeto da linha 15.

Monotrilho da linha 15-prata do metrô esta está parado desde a semana passada por causa de falhas nos pneus das composições; sem data para reabrir - Rivaldo Gomes/Folhapress

Na madrugada deste domingo, novos testes serão feitos - sem passageiros - para determinar as condições da via e verificar se há condição de reabertura.

A linha 15 está paralisada desde o dia 29 após falhas em pneus. Uma peça de uma composição chegou a cair na avenida Sapopemba. No caso do monotrilho, os trens circulam sobre pneus, ao contrário dos metrôs convencionais.

Ainda não se sabe o que provocou a falha nas composições.

Procurado, O CEML (Consórcio Expresso Monotrilho Leste ) diz que segue apurando as causas do incidente ocorrido e trabalha para corrigir os inconformidades detectadas para que o serviço de transporte volte a funcionar com regularidade e segurança o mais breve possível.

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