As empresas que compõem o consórcio responsável pela construção do monotrilho da linha 15-prata do metrô serão multadas em cerca de R$ 1 milhão por dia em razão da paralisação do serviço, que chega, neste sábado (7), ao oitavo dia. O ramal liga os bairros Vila Prudente e São Mateus, ambos na zona leste da capital.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. Ele prometeu acionar a CGU (Controladoria-Geral da União) para que as empresas sejam consideradas inidôneas, o que as impede de celebrar novos contratos públicos. Fazem parte do consórcio a Bombardier, a OAS e a Queiroz Galvão.
Segundo o secretário, "todo o consórcio é responsável pela paralisação e pelos custos da não operação". Como exemplo, ele cita a operação do Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), que disponibilizou ônibus gratuitos para atuarem no trajeto da linha 15.
Na madrugada deste domingo, novos testes serão feitos - sem passageiros - para determinar as condições da via e verificar se há condição de reabertura.
A linha 15 está paralisada desde o dia 29 após falhas em pneus. Uma peça de uma composição chegou a cair na avenida Sapopemba. No caso do monotrilho, os trens circulam sobre pneus, ao contrário dos metrôs convencionais.
Ainda não se sabe o que provocou a falha nas composições.
Procurado, O CEML (Consórcio Expresso Monotrilho Leste ) diz que segue apurando as causas do incidente ocorrido e trabalha para corrigir os inconformidades detectadas para que o serviço de transporte volte a funcionar com regularidade e segurança o mais breve possível.
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