São Paulo não terá Réveillon na Paulista por conta da Covid-19
Prefeito Bruno Covas anunciou nesta sexta (17), que capital paulista não terá tradicional festa
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A cidade de São Paulo não terá a tradicional festa de Réveillon neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus. A decisão foi anunciada pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), em coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (17).
Segundo ele, nenhuma festividade em comemoração pelo Ano Novo será realizada pela administração municipal na virada do ano de 2020 para 2021.
"Tanto a prefeitura, como o governo do estado de São Paulo, os técnicos da vigilância sanitária, entendem como muito temerário organizarmos um evento para um milhão de pessoas na avenida Paulista para dezembro deste ano", diz Covas.
"Como é um evento que requer uma preparação com antecedência de três meses, envolve patrocínios, envolve agenda de artistas, envolve pacotes promocionais de hotéis, turismo, queremos com a maior previsibilidade possível dizer que a prefeitura não vai organizar o Réveillon na Paulista", afirma o prefeito.
Ele afirma que existem quatro grandes eventos previstos para o segundo semestre na cidade de São Paulo. Desses, dois estão sob organização da administração municipal. Além da festa de Ano Novo, o outro evento seria a Virada Cultural, que também sofrerá alteração.
"Nós já havíamos avisado que a Virada Cultural seria realizada de forma on line [neste ano], não teria Virada Cultural presencial", conta.
O prefeito diz que está conversando com os organizadores dos outros dois grandes eventos previstos para ocorrer em São Paulo: a Parada LGBTQI+ e a Marcha Para Jesus.
"Já eram eventos que deveriam ter ocorrido em junho, mas foram adiados para novembro. Então, seguimos conversando com os organizadores e assim que tivermos uma posição conversada, dialogada com os organizadores, nós iremos divulgar."
Covas diz ainda que a gestão está avaliando a realização do Carnaval. Segundo ele, a preocupação não é só com o dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, mas também com os ensaios nas quadras das escolas de samba, que costumam reunir muitas pessoas. Ele diz que o Carnaval de rua também está sendo avaliado.