Fábrica de cultura é inaugurada com 32 cursos em São Bernardo do Campo
Governo do estado vai bancar R$ 9,6 milhões de custo anual da unidade
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A cidade de São Bernardo do Campo (ABC) recebeu uma fábrica de cultura com opções de cursos gratuitos nas áreas de cultura e tecnologia. O local foi inaugurado nesta quarta-feira (30), pelo governo do estado, gestão João Doria (PSDB).
Os cursos de formação tem como público-alvo pessoas entre 10 e 24 anos em situação de vulnerabilidade social de São Bernardo do Campo e do Grande ABC. Ao todo, neste início, o espaço oferecerá 32 cursos com 640 vagas no total.
Os jovens poderão estudar: programação de drones, robótica, cultura maker, games e programação. Também serão oferecidas modalidades voltadas às artes, como teatro, balé, dança contemporânea, street dance, violino e viola, violão, violoncelo e circo.
"É fundamental que nesta primeira etapa façamos de forma progressiva, até para ir testando. Queremos que isso faça a diferença na vida desses jovens", afirmou o Secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão. "Progressivamente vamos implantando até o fim do ano que vem, quando teremos 302 cursos", diz.
Ele explica que os jovens terão um espaço para projetar seus próprios produtos e para produzir estes produtos em impressoras 3D, além de acesso a uma biblioteca digital com 30 mil livros. "Também poderão ser realizadas apresentações artísticas [com base nos cursos do local] em que os alunos poderão cobrar ingressos para o público. Queremos gerar renda já na largada", conta o secretário.
Sá afirma que as aulas deverão começar no dia 7 de outubro, de forma virtual, e serão ministradas presencialmente assim que a Prefeitura de São Bernardo do Campo, gestão Orlando Morando (PSDB), autorizar, levando em conta o protocolo de prevenção contra o novo coronavírus.
“É um projeto inovador e transformador, que vai oferecer a milhares de jovens uma formação de alto nível para trabalhar num dos setores que mais crescem e mais geram renda e emprego no mundo, que é a economia criativa”, diz Sá.
O projeto será gerido pela organização social Catavento Cultural e Educacional. O local terá setores abertos a população em geral e a estimativa é que atenda, quando estiver totalmente pronto, 480 mil pessoas por ano, sendo 40 mil por mês.
Segundo o governo, a unidade recebeu um investimento de R$ 8 milhões da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e mais R$ 4,5 milhões da Prefeitura de São Bernardo do Campo. O estado também afirma que vai arcar com R$ 9,6 milhões de custo anual.