Segundo turno de votação no centro de São Paulo é marcado pela rapidez
Eleitores destacaram tranquilidade nos locais de votação e respeito aos protocolos contra o coronavírus
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A manhã do segundo turno de votação para definir o próximo prefeito de São Paulo foi tranquila em escolas da região central da cidade. Ao contrário do primeiro, quando alguns eleitores precisaram descobrir os novos locais das seções, o que causou filas, neste domingo (29), o fluxo teve mais organização.
"Votei em segundos", afirma a aposentada Vânia Jatobá, 62. Eleitora na Escola Caetano de Campos, na Consolação, ela foi uma das que teve a seção alterada, mas diz que desta vez, já sabendo o local da nova sala, tudo correu de maneira calma.
O engenheiro químico João Pereira, 53, também votou em uma nova seção neste domingo, mas isso não afetou a agilidade do pleito. "Foi super tranquilo, funcionando muito bem", afirma. Na escola, algumas salas tinham filas curtas no fim da manhã, mas os eleitores conseguiam manter o distanciamento.
Na Escola Professora Marina Cintra, a situação era a mesma. A partir das 10h, quando terminou a faixa de horário preferencial para idosos --medida lançada pela Justiça Eleitoral para minimizar o risco de transmissão do coronavírus--, o movimento teve aumento, mas foi absorvido sem intercorrências.
A dona de casa Janaíra Fraissat, 47, diz que especialmente no primeiro turno teve receio de ir à votação devido à Covid-19, mas que ficou confiante quando viu os protocolos respeitados. Para reforçar a proteção, ela levou o álcool gel, mesmo que os colégios oferecessem também.
Protocolo obrigatório para a votação, o uso de máscara era respeitado em todos os colégios visitados. A Justiça Eleitoral recomendava, ainda, o uso de caneta própria. Para Camila Ferreira, 28, essa foi uma oportunidade: levou um carregamento de máscaras e canetas para vender para os esquecidos a R$ 5 e R$ 2, respectivamente. "Nem contei ainda quantas ainda restam, mas o pessoal tem comprado bastante."
Da calçada da Escola Professora Marina Cintra, Camila já se preparava para ir para a região da rua Frei Caneca, onde previa um movimento ainda melhor.
O domingo no centro também teve escolas mais limpas, já que não havia panfletos de vereadores jogados pelo chão como no primeiro turno.
Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o aposentado Mario Bonifácio, 77, chegou para votar por volta de 9h30, e diz que a reserva da faixa de horário preferencial para eleitores acima de 60 anos tornou a tarefa bem mais fácil. "Foi tudo uma maravilha, sem fila nenhuma."
Ailton do Carmo, 50, também aproveitou o horário preferencial por ser mais vazio. Depois de encerrar o expediente de vigilante, ele foi o primeiro da fila na escola Estadual Maria José, na Bela Vista. "Só passei na padaria para comer algo e vim. Como moro em Itaquera, era mais fácil vir logo. Dei sorte com esse horário novo." Foi o primeiro a sair do colégio depois de votar, por volta das 7h10.