Veja como ficam os novos horários de bares e restaurantes, e a venda de bebidas em SP

Governo João Doria aumentou as restrições por causa do aumento no número de casos do novo coronavírus; por outro lado, comércio pode voltar a abrir por 12 horas diárias

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São Paulo

Bares de São Paulo terão de fechar as portas até as 20h, a partir deste sábado (12), em todo o estado. A medida é uma das ações tomadas pelo governo João Doria por causa do aumento no número de casos do novo coronavírus.

Em outras regras adotadas às vésperas das festas de fim de ano, restaurantes, que poderão funcionar até as 22h, como é hoje, e só poderão vender bebidas alcoólicas até as 20h.

A mesma regra vale para lojas de conveniência. Ou seja, só podem vender bebidas alcoólicas até as 20h e deverão fechar até as 22h.

A permanência de clientes em pé está proibida e cada mesa pode ter, no máximo, seis pessoas. O distanciamento mínimo entre as mesas deve ser de 1,5 metro, com aferição de temperatura e acesso a álcool em gel nos acessos aos estabelecimentos.

Nas lojas de conveniência, os clientes podem permanecer em pé.

Por outro lado, o comércio em geral, incluindo shoppings centers, poderão voltar a abrir por até 12 horas diárias, mas com fechamento máximo às 22h.

Veja o que muda a partir da meia-noite deste sábado

Bares

  • Terão de fechar até as 20h
  • Lotação está limitada a 40% da capacidade de público
  • A permanência de clientes em pé está proibida,
  • Cada mesa pode ter, no máximo, seis pessoas

Restaurantes

  • Só poderão vender bebidas alcoólicas até as 20h
  • Deverão fechar até as 22h
  • Lotação está limitada a 40% da capacidade de público
  • A permanência de clientes em pé está proibida,
  • Cada mesa pode ter, no máximo, seis pessoas

Lojas de conveniência em perímetro urbano

  • Só poderão vender bebidas alcoólicas até as 20h
  • Deverão fechar até as 22h

Comércio em geral e shoppings centers

  • Horário de funcionamento ampliado de 10 h para 12 h diárias
  • Deverão fechar até 22h
  • Capacidade de atendimento presencial limitada a 40% da capacidade
  • Aferição de temperatura e a álcool em gel nos acessos aos estabelecimentos

As medidas valem por 30 dias

Fonte: Governo de São Paulo

No último dia 2 de dezembro, quando boa parte do estado voltou para a fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, com regras mais rígidas, o limite de funcionamento do comércio havia caído para 10 horas diárias.

A expectativa do governo Doria é que a demanda das vendas presenciais de fim de ano seja diluída ao longo de todo o período. A capacidade de atendimento presencial nas lojas continua limitada a 40%, com aferição de temperatura e oferta de a álcool em gel nos acessos aos estabelecimentos.

As medidas valem por um mês, segundo disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, em entrevista no início da tarde desta sexta (11), no Instituto Butantan (zona oeste de São Paulo), onde, desde quinta (10) está sendo fabricada a vacina chinesa Coronavac contra a Covid-19.

Segundo o governo estadual, as restrições foram definidas devido à mudança de perfil etário na demanda por leitos hospitalares de Covid-19.

"Entre março e novembro, a maioria das vagas era solicitada para pacientes com idade entre 55 e 75 anos. Nas últimas três semanas, os adultos jovens, com idade entre 30 e 50 anos, passaram a ser maioria entre nesta demanda. Os jovens com idade entre 20 e 39 anos representam 40% dos novos casos confirmados e 3,6% das mortes por Covid-19", afirma nota da gestão Doria.

Nesta sexta, a Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), anunciou que ao contrário dos outros anos, vai manter o rodízio de veículos no fim de ano e durante o mês de janeiro.

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