Descrição de chapéu Coronavírus

Vacinação é ampliada a idosos de assistências sociais de São Paulo

Secretaria municipal também passou a vacinar funcionários de postos de saúde na capital

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São Paulo

Mesmo sem definir quando começará a vacinar os idosos da capital contra o novo coronavírus, a Secretaria Municipal da Saúde, da gestão Bruno Covas (PSDB), ampliou a imunização de pessoas acima de 60 anos na cidade de São Paulo que fazem parte de programas assistenciais da prefeitura.

Desde o dia 21 deste mês, cerca de 15 mil idosos de instituições de longa permanência, tais como asilos, além de funcionários destes locais, já estavam recebendo a vacina Coronavac.

A agente comunitária de saúde Juliana Aparecida Gonçalves, ao ser vacinada contra o novo coronavírus, nesta quinta-feira, em posto da região central - Rivaldo Gomes/Folhapress

Com o recebimento dos 165,3 mil imunizantes da Oxford/Astrazeneca, na última segunda-feira (25), a prefeitura decidiu ampliar os vacinados e incluiu funcionários e integrantes do PAI (Programa de Assistência ao Idoso), e também profissionais e pacientes atendidos em casa pelos núcleos da Emad (Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar).

No dia 19 deste, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que a vacinação de idosos com mais de 75 anos na capital tinha previsão de começar no dia 23 de março.

A vacinação também passou a ser levada a trabalhadores de postos de saúdes e hospitais, mesmo que não estejam na linha de frente no combate à doença.

Até então, apenas os profissionais que tinham contato diário com o coronavírus estavam recebendo as doses.

Somadas as duas vacinas, ao todo a capital conta com 368,3 mil doses. Além das 165.300 unidades da Astrazeneca/Oxford, a prefeitura já havia recebido outras 203 mil doses da Coronavac. Segundo determinação da gestão Covas (PSDB), todas elas serão todas aplicadas, e não será feita reserva para a segunda dose desse lote atual.

“O governo estadual e o Ministério da Saúde garantiram o envio posterior das segundas doses de ambas as vacinas dentro do intervalo hábil, recomendada para cada uma”, diz a pasta.

Agentes de saúde se dizem mais aliviadas com imunização em UBS

O primeiro lote de 163 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca recebidos pela Prefeitura de São Paulo na última segunda-feira (25), começaram a ser aplicadas nesta quarta nos agentes de saúde integrantes do chamado grupo prioritário de vacinação, que inclui profissionais de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento, pronto socorros, PAs (Prontos Atendimentos), AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) isoladas e hospitalares, UBSs (Unidade Básica de Saúde)/AMA integrada e todas os demais postos de saúde da capital.

Só para a UBS/Ama do Pari, na região central, foram destinadas 150 doses da vacina. Uma delas foi para Rosângela de Caldas, de 46 anos, 19 deles atuando como agente comunitária de saúde.

“Acendeu uma luz no fim do túnel e nos dá esperança para dias melhores”, diz.
Hipertensa, Rosângela é integrante do grupo de risco. Além disso, o marido é diabético, situação que eleva o risco de infecção por coronavírus.“Fiquei mais tranquila para ir trabalhar, porém, ainda vou continuar com todos os cuidados devidos”, afirma.

Sua colega de trabalho, a também agente comunitária de saúde Juliana Aparecida Gonçalves, 30, diz estar muito feliz, esperançosa e mais tranquila para exercer a sua atividade, já que algumas vezes precisa ir até as casas das pessoas que estão no grupo de risco para, entre outras coisas, acompanhar gestantes, idosos, e para verificar se estão tomando a medicação prescrita de forma correta.
“Estou tranquila por mim e também por eles [pacientes]. Antes ficávamos mais inseguros”, diz.

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