Escolas estaduais vão servir merenda no megaferiado
Secretária Estadual da Educação deixa por conta das unidades a decisão sobre servir estudante
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Estudantes em situação de risco alimentar poderão comer merenda em unidades de ensino estadual, mesmo durante o megaferiado, que começa nesta sexta-feira (26) na capital paulista. A decisão foi tomada no fim da tarde desta quinta-feira (25), pelo governo estadual. A antecipação dos feriados ocorre como medida para frear as infecções, mortes e internações decorrentes da Covid-19.
A Secretaria Estadual da Educação, gestão João Doria (PSDB), já havia adiantado os recessos de abril e outubro, entre os dias 15 e 28, também como medida preventiva ao novo coronavírus. Durante este período, alunos não estão tendo atividades obrigatórias, mas o Centro de Mídias segue oferecendo reprises de aulas como forma de reforço.
A assessoria de imprensa da pasta informou nesta quinta-feira (25), por telefone, que cada unidade de ensino tem autonomia para decidir se vai atender alunos presencialmente, durante o feridão, para servir refeições. "Se a escola se localiza em uma região nobre, por exemplo, onde não há demanda para merenda, não precisa ficar aberta", explicou.
Já as escolas em que estudantes manifestem o interesse em continuar se alimentando com a merenda, acrescentou a pasta, devem manter as portas abertas e cozinhar conforme a demanda, para que não ocorram desperdícios.
Ainda nesta quinta, um decreto assinado pelo governador , e publicado no Diário Oficial, reitera decisão anterior, de março do ano passado, que garante o fornecimento de alimentação a estudantes, inclusive "mediante pagamento de benefício financeiro [de R$ 55] ao responsável legal de alunos matriculados na rede pública estadual de ensino", diz trecho da publicação oficial.
Na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo, cerca de seis alunos continuam indo à unidade para almoçar, entre as 12h e as 13h, de segunda a sexta-feira, segundo uma funcionária. "Mas há dias em que destes seis, vem dois, três. Pouquíssimos estudantes estão indo comer na escola. Seria mais sensato mandar a comida para as famílias, do que mobilizar equipe, que pega ônibus lotado, para cozinhar para meia dúzia de crianças", criticou.
A rede municipal de ensino também interrompeu suas atividades presenciais, no último dia 17, como medida de reforço à fase emergencial do Plano São Paulo, do governo estadual. As aulas presenciais podem ser retomadas no dia 5 de abril, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), após o feriado de Páscoa.
Durante este período, ainda segundo a prefeitura, todos os estudantes continuam a receber o repasse no cartão merenda: R$ 101 para creche e CEI, R$ 63 para Emei e R$ 55 para Emef.