Ônibus vira laboratório para testes de Covid-19 no Aeroporto de Congonhas
Serviço começou a funcionar nesta terça-feira (1º) na zona sul de São Paulo; barreira montada há uma semana no local já monitorou 17 mil passageiros
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Começou a funcionar nesta terça-feira (1º) um ônibus que está sendo usado como laboratório para a realização de testes contra o novo coronavírus no Aeroporto de Congonhas, na zona zona sul da cidade de São Paulo.
Até então, passageiros com suspeitas de Covid-19 tinham de ir a uma unidade de saúde para fazer o teste para a doença.
Uma barreira sanitária está montada desde quinta-feira passada (27) no aeroporto para monitorar passageiros que chegam a São Paulo. A ação ocorre para tentar identificar pessoas que tenham a variante indiana do coronavírus, atualmente presente no Maranhão, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, 17 mil passageiros foram fiscalizados no período, sendo que 23 tinham sintomas da doença.
A pasta não informou o balanço parcial de quantas pessoas realizaram testes neste primeiro dia de uso do ônibus no aeroporto. O serviço funciona entre 6h e 23h.
Quatro pessoas foram encaminhadas para postos de saúde e uma se recusou a ficar isolada em um hotel custeado pela prefeitura no Anhembi (zona norte), de acordo com a gestão Ricardo Nunes (MDB).
“A orientação inicial é realizar o isolamento social em casa até a liberação do resultado do teste, que leva de 48 a 72 horas”, afirmou a pasta da gestão Ricardo Nunes (MDB) sobre casos suspeitos. No local estão reservados 60 leitos para isolamento que serão pagos pela prefeitura. Questionada, a prefeitura não informou o valor do serviço contratado. E nem se há uma ala reservada para quem tem suspeita de Covid-19.
Caso seja identificado algum caso com a variante indiana, o paciente será encaminhado ao Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual, na zona leste da cidade. A unidade conta com 20 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI.
Nos terminais rodoviários Tietê (zona norte), Jabaquara (zona sul) e Barra Funda (zona oeste), as barreiras instaladas para monitorar passageiros que chegam de ônibus à capital abordaram cerca de 5.000 pessoas, sendo que apenas duas sintomáticas no Tietê, de acordo com a secretaria.
Na segunda (31), o Nunes afirmou que a cidade tem capacidade para instalar mais 250 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no caso de aumento no número de casos do novo coronavírus, que está em alta na cidade.
Atualmente a taxa de ocupação de leitos de UTIs na rede municipal, ou em hospitais contratados pela prefeitura é de 81%. Segundo boletim divulgado na noite desta terça, a rede está com 1.882 pessoas internadas com Covid-19, sendo que 1.024 em leitos de UTI.