O governo de São Paulo vai designar o Hospital Geral de Guaianases, na zona leste da capital, para atender pacientes com a variante indiana do coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a escolha foi por questões técnicas e de logística, em virtude de estar localizado próximo ao aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, o maior do país.
Por meio de nota, o governo afirmou que do total de 170 leitos, serão preparadas em um primeiro momento 30 vagas, sendo dez de UTI, para pacientes confirmados com a nova variante. Ainda de acordo com o governo, até agora não foram identificados casos da cepa indiana no estado.
O governo afirmou ainda que, neste domingo (30), o hospital estava com 90% dos leitos de UTI Covid ocupados e 64% de enfermaria.
Em um voo vindo da Índia no último dia 22, um passageiro de 32 anos recebeu diagnóstico positivo para a nova variante, segundo análise do Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Saúde de São Paulo. O passageiro mora em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e no intervalo de cinco dias circulou por São Paulo e Rio. Três passageiros do voo, que são da cidade de São Paulo, estão sendo monitorados.
Na última semana, o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa (PSD), o Guti, pediu ao governo federal que feche o aeroporto por 15 dias para evitar que passageiros contaminados e vindos do exterior propaguem a nova cepa do coronavírus. Caso o governo federal recuse o pedido, a prefeitura solicitou um novo protocolo que venha a fortalecer a barreira sanitária.
No Aeroporto de Congonhas, na zona sul, uma barreira sanitária começou na última quinta-feira (27) para fiscalizar, detectar e monitorar a nova cepa. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a partir desta terça-feira (1º), os testes passarão a ser feitos no próprio aeroporto, sem necessidade de deslocamento até a UBS Jardim Aeroporto, como é feito atualmente. A operação também acontece no aeroporto Campo de Marte, na zona norte.
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