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Natureza. Sensualidade. Nudez.
Os velhos sucessos não se esquecem jamais.
Retorna às telinhas a famosa novela “Pantanal”.
Célio Georges era um veterano cantor sertanejo.
—Será que vão me convidar de novo?
Era grande a ansiedade em seu coração.
—Tive tanto êxito naquela época…
O agente artístico Rondelli estava pessimista.
—Acho te difícil te chamarem agora.
—Mas por quê, Rondelli?
—Você está muito marcado…
Célio Georges era fã incondicional de Bolsonaro.
—Politicamente, você é um dinossauro, Célio.
Ele não se conformou.
—Posso apoiar o Lula. Sem problema.
—Não sei não…
Veio a decisão heroica.
—Tomo até a vacina.
Assim foi feito.
A emissora acabou concordando.
—Faz um teste. Aqui na locação.
O jatinho de Célio pousou suavemente na pista.
Na manhã seguinte, o diretor Marquinhos estranhou.
—Cadê o Célio?
Sumiço. Desaparecimento. Mistério.
A busca foi até o final da tarde.
Encontraram Célio numa lagoa.
Nu. Escarrapachado no barro. Um sorriso no rosto imóvel.
A explicação foi a vacina.
—Ele acha que virou jacaré…
O passado retorna.
Mas, para um dinossauro, ser jacaré já é uma evolução.