Maior cidade da América do Sul, São Paulo recebe diariamente visitantes de todos os cantos do país e do mundo. A maioria vem a negócios, mas boa parte aproveita para passear e conhecer a metrópole.
É claro que não faltam ótimas atrações para o turista. O problema é que a situação de algumas delas chega a envergonhar os paulistanos.
O Vigilante Agora percorreu a pé 19 pontos turísticos na região central. O abandono é geral: a maioria dos locais está cercada por moradores de rua e sofre com insegurança, sujeira e mau cheiro. Falhas no wi-fi grátis da prefeitura também são comuns.
Joias do patrimônio público, a estação da Luz e a Sala São Paulo estão a uma curta caminhada de distância. O trecho foi tomado por camelôs ilegais, usuários de crack e traficantes. A região também tem lixo por todos os lados e virou ponto de prostituição.
O turista que se aventura por lá deveria seguir o conselho de uma senhora ouvida pela reportagem: "Para passar aqui tem de ser correndo".
Ainda bem que há exceções, como o histórico Pateo do Collegio, que estava limpo e bem policiado _até o sinal de internet funcionava bem.
Sob a gestão Bruno Covas (PSDB), a prefeitura afirma que faz ações para combater o comércio ilegal, com o apoio da Guarda e da PM, e que a limpeza nos pontos turísticos é diária. Também prometeu checar o que acontece com o wi-fi.
Diante do que foi visto, não parece suficiente. Segundo dados da própria prefeitura, São Paulo recebeu 15,7 milhões de turistas em 2018, o que gerou uma receita de R$ 12,9 bilhões.
Não há dúvidas, portanto, de que o turismo é um grande negócio para a cidade e merece ser tratado com mais atenção e cuidado.
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