Às vésperas do verão e das férias escolares, não são apenas as crianças que ficam na mão com a má conservação de brinquedos e playgrounds em praças municipais de São Paulo --muitas das quais, diga-se, também sofrem com sujeira, abandono e falta de segurança.
Nos últimos anos, aparelhos para ginástica se espalharam pelos espaços públicos da cidade. A boa iniciativa permite que qualquer pessoa a partir de 12 anos possa se exercitar gratuitamente.
As academias de praças, como são conhecidas, são mais utilizadas por paulistanos da terceira idade devido à facilidade e ao baixo impacto físico.
Há cerca de 1.500 equipamentos do tipo na cidade. O Vigilante Agora circulou por 12 praças nas cinco regiões.
Encontrou de tudo um pouco: além de aparelhos quebrados, enferrujados ou rangendo, há certas gambiarras, como peças amarradas com arames e outras que foram consertadas de forma improvisada pelos próprios frequentadores.
Em alguns casos, como na praça Memória do Jaçanã (zona norte), parte dos equipamentos foi retirada para manutenção e nunca mais voltou. Assim como em outros locais, placas com instruções de uso estão pichadas ou vandalizadas.
A gestão Bruno Covas (PSDB) diz que reformou 1.065 aparelhos e que revisões são feitas "periodicamente". Afirma ainda que "estuda a substituição" de equipamentos na Braz Leme (zona norte) e no Parque da Independência (zona sul).
Em condições precárias, as academias de praças já são perigosas para qualquer um --ainda mais para os idosos.
A prática de exercícios é altamente recomendada, em qualquer faixa etária. Mas, pelo visto, ficar no sofá pode ser uma opção menos arriscada.
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