O pênalti de Ralf em Dudu marcado _e depois desmarcado_ na final do Estadual de 2018, vencido pelo Corinthians, ainda está engasgado nos lados do Allianz Parque.
Depois de quase um ano, o Palmeiras, que reclamou de interferência externa naquela decisão e, desde então, defende com unhas e dentes a presença do VAR (o árbitro de vídeo) nos torneios que disputa, iniciou uma nova ofensiva contra a FPF (Federação Paulista de Futebol) por causa do... VAR.
Rompido com a federação desde a final, o alviverde, que não envia representantes nas reuniões e conselhos arbitrais na entidade, já ameaçou entrar com garotos no Estadual e reclamou da tabela -3 dos 4 jogos iniciais foram fora de casa.
Desta vez, o VAR, implementado no Paulista para reduzir as polêmicas, ajudou a jogar mais gasolina na fogueira. O clube reclama que Murilo Henrique teria ajeitado a bola com o braço no início da jogada do gol do Novorizontino, no último sábado (23).
"A mim não me surpreende que em uma final do campeonato ano passado, quando não havia o VAR, o diretor de arbitragem da FPF foi o VAR da partida. Se é esse mesmo o diretor responsável por qualificar essa equipe que esteve hoje, a gente começa a entender todos os defeitos que o carrega", disparou o gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza.
A Federação Paulista rebateu e divulgou outro vídeo no qual a bola aparece batendo na barriga do jogador: “Lance checado por todos os ângulos. Gol legal”, respondeu. “Federação Paulista defende o indefensável. É a mesma postura do Paulistinha do ano passado”, replicou o Verdão, relembrando a frase do presidente Maurício Galiotte.
O goleiro Fernando Prass, que pegou pênalti anotado pelo VAR, também reclamou. “Eu estava de frente, a bola bateu na mão dele. Os caras complicam uma coisa que não precisa complicar.”
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