Desde que o vôlei de praia se tornou olímpico, em Atlanta-1996, o Brasil sempre teve pelo menos uma dupla no masculino e outra no feminino consideradas favoritas aos títulos que disputava. Foi assim até os Jogos do Rio de Janeiro-2016, quando Alison e Bruno Schmidt conquistaram o ouro e Ágatha e Bárbara Seixas garantiram a prata.
No início deste ano, porém, houve uma revolução nas duplas nacionais, com vários jogadores mudando de parceiro, o que fez os projetos olímpicos começarem da estava zero, já que a corrida pela vaga em Tóquio-2020 começou dia 1º de junho de 2018 e vai até 28 de junho do ano que vem.
Assim, as novas parcerias terão de correr contra o tempo para encontrarem o melhor entrosamento e começar a conquistar os títulos das etapas do Circuito Mundial, para somar pontos no ranking que definirá as vagas olímpicas.
No masculino, quem saiu na frente foi a dupla Alison/Álvaro Filho, campeã na última etapa do Circuito Mundial, em Kuala Lumpur, na Malásia. No entanto, foi a primeira conquista do país depois de 35 etapas do circuito, contando 16 da temporada passada e 19 da atual. A última parceria a subir no lugar mais alto do pódio foi Oscar/Luciano, em junho de 2018, na Turquia.
Outras duas duplas que devem despontar em breve são Evandro/Bruno Schmidt e Pedro Solberg/Vitor Felipe. Espero que as mudanças nos times dêem resultado rapidamente, já que é importante criar um bom ritmo de jogo antes da chegada da Olimpíada.
No feminino, uma dupla de novatas está surpreendendo na temporada. Ana Patrícia (20 anos) e Rebecca (26 anos) já conquistaram três etapas: Qinzhou (CHN), The Hague (HOL) e Xiamen (CHN), além de uma prata em Yangzhou (CHN). Mas, além delas, outras parcerias já estão mais estruturadas e devem chegar fortes nas próximas etapas do circuito: Maria Elisa/Carol, Ágatha/Duda. As três equipes estão no top 10 do Ranking Mundial e em boa situação na disputa das vagas olímpicas.
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