Desilusão, desilusão, danço eu, dança você... Alô, povão, agora é fé! O fracasso retumbante de Neymar no PSG surpreendeu muita gente que, há dois anos, aplaudiu a decisão absolutamente narcisista e comercial em detrimento da disparada melhor opção esportiva, que, óbvio ululante, era ficar no Barcelona! O PSG está para o Barça e o Campeonato Francês está para o Espanhol como o Taison está para o Garrincha…
Da série “essa culpa eu não carrego”, posicionei-me, em todas as minhas tribunas, que era um erro de Neymar. Se o objetivo era ganhar algo importante, o Barcelona era o lugar; se era evoluir para um dia sonhar em ser o melhor do mundo, jogar com os melhores e fazer parte de um time (como era no Barcelona), era muito melhor do que ser o novo rico dono da bola que só joga se deixarem ele bater os pênaltis e ele escolher os amiguinhos, como ocorreu em sua patética participação no PSG…
Dinheiro à parte (e ele tem todo o direito de ganhar o máximo que puder, desde que, claro, explique e pague tudo direitinho à Receita, né?), esportivamente a transferência à França se mostrou uma tragédia maior do que os mais pessimistas (dentre os quais, me incluía) poderiam imaginar. Neymar que está fazendo falta à seleção na, até aqui, fraca participação na Copa América, não só não virou aspirante a melhor do mundo, como até Robinho um dia sonhou, como virou coadjuvante do PSG. O cara do clube francês é Mbappé!
O que vai acontecer se Neymar ficar no PSG, ou se vai voltar para o Barça ou outro time, eu não sei. Mas não tenho a menor dúvida em afirmar que ele precisa muito, mas muito, mas muito mais do Barcelona do que o contrário. E digo mais: o Barça será idiota e mostrará não ter amor-próprio se recontratá-lo depois da cavada patética dos Neymares (papai e atleta) para sair e tentar pagar menos ao clube.
Noel Rosa: “Quanto a você, da aristocracia, que tem dinheiro, mas não compra alegria, há de viver eternamente sendo escrava dessa gente que cultiva hipocrisia”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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