Quero me deitar em verdes campos, ver a natureza florescer... Alô, povão, agora é fé! Na vice-liderança geral do Campeonato Paulista e do Grupo B, o Palmeiras recebe o Guarani, às 21h30, sabendo que a vitória, além da liderança provisória da chave e da competição, encaminha a classificação às quartas de final do melhor e mais equilibrado estadual do país.

Mais importante até do que o resultado à vera, ninguém bota fé que o invicto Novorizontino tem bala na agulha para eliminar o Palestra. É o Palmeiras, que tem se habituado na temporada a jogar bem --quando joga— apenas um dos dois tempos de cada jogo, ir se azeitando e ganhando forma para estar mais preparado para a fase de grupos da Libertadores e para o próprio mata-mata de jogo único contra o surpreendente e perigoso Santo André.

Está na hora de o elenco mais caro de São Paulo mostrar mais regularidade e sinalizar à torcida que canta, vibra e corneta que tem condições de brigar (ainda que não seja de igual para igual) com o Flamengo pelos principais títulos do país e do continente. Além, é claro, de voltar a beliscar o Paulistão, título que não levanta desde 2008, ocasião em que o Verdão também era comandado por Vanderlei Luxemburgo, como em 1996, 1994 e 1993...

Sem a presença do arqui-inimigo Corinthians, eliminado pelo apito e pelo Guaraní-PAR, a pressão na primeira fase da Libertadores será muito menor, e Luxa ganha mais tempo para mesclar a garotada promissora com os medalhões.

Já o Guarani, que entrou no Paulistão com o objetivo claro de não ser rebaixado e, se desse, ir arrumando o time para a disputa da Série B do Brasileiro, viu-se na liderança do Grupo D passada metade da fase de classificação. E, mesmo a obrigação sendo toda de Corinthians e do Red Bull Bragantino, o Bugre não tem o direito de jogar a toalha.

Palpite: dá Parmera, 3 a 1.

Friedrich Nietzche: "Torna-te quem tu és".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!