É inegável que o Manchester City viveu o encanto do “dinheiro traz felicidade”. Aliás, bota felicidade nisso. Comprado em 2008 por bilionários dos Emirados Árabes Unidos, o clube inglês virou um dos mais ricos do planeta bola. Os seus torcedores, que em 114 anos de história haviam comemorado 11 títulos das principais competições do país, nesse período de vacas gordas festejaram 13 conquistas.
O problema é o custo de tudo isso. A conta chegou pesadíssima na última sexta-feira (18). Acusado em 2018 de ter mascarado operações de patrocínios, o Manchester City foi banido pela Uefa (União das Associações Europeias de Futebol) de todas as competições do continente nas próximas duas temporadas e mais uma multa de R$ 140 milhões. O clube vai recorrer ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), instância máxima do direito esportivo, mas é pouco provável que vença.
Por ironia do destino, quem pode se beneficiar dessa punição é o lado vermelho de Manchester. Em sétimo lugar no Campeonato Inglês, com 38 pontos, o United viu aumentar as suas chances de carimbar uma das quatro vagas para a próxima Liga dos Campeões.
É um duro golpe para os torcedores, que sonham em ver a sua equipe levantar a taça mais badalada da Europa. Por enquanto, há essa chance. Como o Liverpool é o virtual campeão inglês, o City pode priorizar o torneio, que começa nesta terça-feira (18) a luta no mata-mata na fase oitavas de final.
A participação dos azuis é a mais aguardada nesta disputa. No confronto, cujo o primeiro jogo será no próximo dia 26, a equipe inglesa encara o maior campeão da competição, o Real Madrid, dono de 13 títulos.
Por mais que o City tem a chance de decidir no Etihad Stadium e conte com a experiência do técnico Pep Guardiola, eu não o vejo como favorito contra o time comandado por Zinedine Zidade. A equipe não vem jogando bem e costuma “amarelar” nos mata-matas contra rivais mais acostumados a essas partidas.
Bom, o jeito é aguardar, pois serão dois jogos incríveis.
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