Pega na mentira, pega na mentira, corta o rabo dela, pisa em cima, bate nela, pega na mentira... Alô, povão, agora é fé! Aproveitando o dia da mentira, reforcemos que a OMS não disse para afrouxar o isolamento, como, outra vez, mentiu Bolsonaro, e lembremos algumas das maiores lorotas que ouvi nos meus 43 anos de vida e 25 de jornalista.
Carlos Alberto Parreira, em 2014, às vésperas do Mundial do 7 a 1 no Rio: "A CBF é um exemplo para o Brasil. É o Brasil que deu certo, que dá certo". Não merece nem comentário.
Júlio César Casares, em 2006, quando era diretor de marketing do São Paulo: "Vamos conseguir ser a maior torcida do país". De lá para cá, o Tricolor continua, em empate técnico, numericamente à frente da torcida palmeirense, mas viu aumentar, em todas as pesquisas, a enorme distância que o separa de Flamengo e Corinthians.
Andrés Sanchez, em 2013, na reta final da construção do estádio que abriria a Copa-2014: "Vamos pagar a Arena Corinthians em seis anos". Estamos em 2020. E ninguém sabe se em 2026, ou seja, em seis anos, a obra estará quitada.
Maurício Galiotte, em 8 de abril de 2017: "Eu digo ao torcedor palmeirense: esqueçam esse campeonato. O Palmeiras é muito maior do que um Paulistinha". Até hoje, o presidente do Alviverde não esqueceu a festa do maior rival no Allianz. Teve até tentativa de reverter a decisão no tapetão!
Parabéns, Corinthians, por lembrar ontem (aniversário do ignóbil Golpe de 1964), em seus canais oficiais, a Democracia Corinthiana e, novamente, manter-se fiel a sua história e ao lado decente da história do país, o lado adversário à ditadura abjeta, à tortura desumana, à censura autoritária, ao fascismo vil e à barbárie que coloca a economia à frente da vida.
Se puder, escute a OMS e não o lunático que preside o país e fique em casa. Vai passar!
Eduardo Galeano: "Na luta do bem contra o mal, é sempre o povo que morre".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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