Cada um no seu cada um e deixa o cada um dos outros... Alô, povão, agora é fé! Reprises de jogos e títulos históricos dos clubes e da seleção brasileira sublinharam o óbvio: craques e grandes timaços encantam, vencem, conquistam títulos e ficam imortalizados. Sem saudosismo, muitas coisas do celebrado futebol de antigamente podem ser reintroduzidas na realidade contemporânea:
1. Finalizadores. Não havia, nem nos clubes, nem nas seleções, atacantes que não sabiam finalizar. É uma moda atual: atacante que não sabe fazer gols que é escalado, à frente, para marcar lateral.
2. Atacante canhoto na esquerda, atacante destro na direita. Chame de ponta, como eu, de “externo desequilibrante”, como Tite, de “winger”, como fronha colonizado, hoje a moda é pé invertido, para o atacante fintar para o meio e chutar. E quem cruza? E quem vai ao fundo? Quem abre a defesa? Mil vezes a moda antiga, com o atacante, ou o meia que pode cair no setor, como o canhoto Rivellino no cruzamento da esquerda para Pelé abrir o placar na final da Copa de 1970…
3. Goleiros que sabem jogar com as mãos. Hoje em dia o que tem de mão de alface e piloto de Kombi escalado porque, supostamente, sabe jogar com os pés que não pegam nada…. Defendo que voltemos à época em que goleiro pegava muito! Até Félix, tão questionado em 70, fez defesas decisivas e espetaculares nas vitórias contra Inglaterra e Uruguai… E, embora a história não registre e enfatize, saía sempre jogando com as mãos, sem chutão desnecessário.
4. Batedores de falta. Nelinho, Zico, Rivellino, Marcelinho, Raí, Didi, Evair, Neto, Zenon… É incrível, mas, antigamente, podia se fazer gol de falta direto pro gol, sem precisar cruzar na área.
Friedrich Nietzche: “Torna-te quem tu és”.
Na transmissão de hoje, ao vivo, às 16h, no facebook.com/blogdovitao, eu e o meu Basílio debateremos a coluna. Se puder, ignore o lunático que elegeram (essa culpa eu não carrego) e fique em casa. E a palinha musical será Gilberto Gil.
Vai passar!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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