Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: Seleção para se guardar na memória!

Confira os craques da bola que, em algum momento, marcaram gol contra ao abrir a boca

São Paulo

Pai, afasta de mim esse cálice... Alô, povão, agora é fé! Sigamos falando só de futebol, como desejam isentões e lambe-botas, e escalemos a seleção de quem, em algum triste momento, foi preconceituoso, puxou o saco de poderoso nefasto ou se ausentou de dar cara a tapa.

1) Marcos: "Segundo participantes do BBB e feminismo: as mulheres têm sempre razão! Machismo: você discordar! Que comece o mimimi".

2) Jorginho: "Não quero mocinhas, mas exijo respeito entre os atletas".

O técnico Luiz Felipe Scolari gesticula após a vitória do Brasil sobre a Colômbia na Copa de 2014
O técnico Luiz Felipe Scolari gesticula após a vitória do Brasil sobre a Colômbia na Copa de 2014 - Eduardo Knapp - 4.jul.14/Folhapress

3) Ricardo Rocha: "Era muito bom ser jogador do Eurico [Miranda]".

4) Felipe Melo: "Gosto do Bolsonaro porque é ele quem me dá esperança".

6) Daniel Alves: "Não nos sentimos em casa", sobre a seleção atuar no Morumbi após vaias na Copa América-2019 e defender o "axé" da Bahia. O lateral, baiano e são-paulino de infância, caiu no discurso fácil do regionalismo para justificar as vaias.

5) Dunga: "Eu até acho que eu sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar".

8) Kaká: "Tenho conversado com o Bom Senso, mas ainda não me posicionei porque estava fora do país e quero entender melhor", disse o meia, lavando as mãos, quando questionado sobre sua posição. E, pelo jeito, não se informou até hoje...

10) Pelé: "O Aranha se precipitou em querer brigar com a torcida. Se eu fosse querer parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todos eles iriam parar".

7) Edmundo: "A gente vem na Paraíba [para jogar], um [juiz] 'paraíba' apita o jogo, dá nisso".

9) Ronaldo: "Não se faz Copa com hospital".

11) Romário: "Eurico [Miranda] foi um dos pouquíssimos amigos que fiz no futebol. Com certeza, sentirei falta de fumarmos um charuto juntos e dos bons papos que batíamos".

Técnico Felipão: "Pinochet fez muita coisa boa".

Coordenador Parreira: "A CBF é um exemplo para o Brasil. É o Brasil que deu certo, que dá certo".

Tenho orgulho de ser jornalista e não será um presidente lunático (essa culpa eu não carrego!) que irá me calar, talkey!

Bertolt Brecht: "A cadela do fascismo está sempre no cio".

Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes
Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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