Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! No único confronto de Série A, deu Corinthians, 2 a 0! E foi uma teta! A melhor campanha na fase de grupos do Bragantino resistiu só 27 segundos à mística alvinegra.
Acostumado a decidir e vencer, inclusive no velho Morumba, o atual tricampeão paulista se sentiu em casa contra o “mandante” Bragantino. (Penta)Campeão brasileiro como titular em 2011, Júlio César engoliu um peru gigante, um “kid-bengalaço”, de Éderson. E o Timão, além de camisa e tradição, tem estrela (jamais seria vulgar ao ponto de grafar “rabo”) para Mirella Mansur nenhuma botar defeito! Quando não deu nem para Cássio, a resposta bragantina com Artur explodiu no travessão.
O Coringão poderia ter ampliado em bola parada. Mas, depois de 818 minutos de paralisação pelo lixo do VAR, Raphael Claus não viu penalidade e o jogo ficou parado à toa. O mesmo Claus que não aceitou a pressão do banco por vermelho e amarelou corretamente em lance fagneriano de almanaque.
No segundo tempo, o Corinthians fez o que fez de melhor com Tite, Mano e Carille e marcou com precisão. E, em escanteio, definiu em testada de Jô, 2 a 0. Destaque para Mateus Vital, o melhor em campo.
O Timão, que só enfrentou o Bragantino porque o São Paulo-B não entregou para o Guarani, agora encara o Mirassol na semifinal, em Itaquera, e tem a chance de vingar o Tricolor. Na outra semifinal, o Palmeiras recebe a Ponte Preta, que enfiou 3 a 1, de virada, no Santos. Enquanto isso, Fernando Diniz poupa titulares, reservas e planeja o Brasileiro!
Diniz! Não é porque o Athletico Paranaense melhorou 818% e o Fluminense deixou a vice-lanterna e fugiu da degola do Brasileiro que o time do planejamento irá melhorar se dispensar Fernando Diniz. Idiotas ultrapassados, como eu, estão presos no objetivo de vencer. Bobagem! O supimpa é ter 72% de posse de bola contra o Mirassol!
Pato Finalização, domínio, posicionamento, frieza. É difícil identificar qual a maior qualidade do sempre decisivo Alexandre Pato. Times em fila costumam queimar talentos por falta de paciência. O competente presidente Leco deveria renovar com o vibrante atacante por mais cinco anos. E dar aumento para Daniel Alves!
Morre-morre: ganhe quem ganhar o Covidão-SP, já perdemos todos e, todos os dias, empilhamos milhares de cadáveres e morremos mais um pouco como sociedade! Subnotificações à parte, 91.377 morreram no país em decorrência à pandemia que o lunático vendedor de cloroquina travestido de presidente trata por “gripezinha”, talkey!
Carlos Drummond de Andrade: “A confiança é ato de fé, e esta dispensa raciocínio”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca.
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