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Caneladas do Vitão: Empate não foi ruim nem bom para Corinthians e Fluminense

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São Paulo

É vida, vida, que amor brincadeira, à vera, eles se amaram de qualquer maneira, à vera, qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar... Alô, povão, agora é fé! Fluminense e Corinthians ficaram no justo 1 a 1, resultado que premiou a organização corinthiana no primeiro tempo e a coragem tricolor na etapa derradeira.

Sem Nenê nem Fred, fora até do banco, e com a presença do ausente Ganso, o Fluminense foi extremamente apático e lento na primeira metade em São Januário e não conseguiu fazer valer o mando na casa vascaína.

Jô corre com a bola no pé esquerdo
O atacante Jô, autor do gol do Corinthians, escapa da marcação do meia Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, na partida disputada no estádio São Januário; Timão sai em vantagem e sofre o empate quando atuava com um jogador a mais - Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Bem posicionado na defesa, o Corinthians, sempre com Mosquito, estava armado para contra-atacar e em ótima jogada individual do ponta, veio o pênalti de Luccas Claro: Jô, chuteira branca na bola, bateu bem e venceu Marcos Felipe e fez justiça no primeiro tempo. A cobrança isolou Jô (que estava empatado com Dentinho) como o artilheiro corinthiano no século 21 com 57 gols.

Logo no reinício do segundo tempo, Abel Hernández pisou no tornozelo de Gabriel e foi expulso. Mesmo com um a mais, o Corinthians abiu mão de tentar matar o jogo, recuou demais, manteve o Flu no duelo e foi merecidamente castigado. Com a colaboração de Cássio, Cazares usou a cabeça para fazer valer a lei do ex logo após Sylvinho trocar Xavier por Cantillo para tentar retomar o controle do jogo. Não deu tempo.

Mesmo com o 1 a 1 no placar, foi o mandante quem mais procurou a vitória, e o Corinthians usou o homem a mais para defender o ponto (9/45) no Rio e, só no fim, ensaiou uma pressão, Jô e Roni tiveram oportunidades para finalizar, mas a igualdade prevaleceu.

Bom, bom, bom mesmo, não ficou para ninguém. Nem ruim... Empatar fora não é um mau negócio, nem pode ser desprezado quando se tem um jogador a menos e vira atrás no placar...

Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

Vitão

Em Caneladas do Vitão, que orgulhosamente assino desde 2006, não foram poucas as vezes em que que errei feio ao fazer “piadas” homofóbicas, “brincando” com o estereótipo de equipes ou de modalidades, algo que não poderia me arrepender e me envergonhar mais e, por isso, há anos aboli deste espaço. Respeitar é obrigação!

Fluminense

Um dos times “acusados” por rivais de ser equipe de torcedores gays, deu uma surra de civilidade, grandeza e mostrou ser de todos! O Flu foi corajoso, claro e direto na mensagem em apoio à comunidade LGBTQIA+ com a numeração nas cores do arco-íris. O capitão Nino ainda vestiu a 24 e braçadeira colorida! Parabéns!

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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