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Mundo Olímpico: A hora da verdade para o Brasil em Tóquio

Delegação brasileira tem grande expectativa de recorde de medalhas

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São Paulo

Enfim, chegou a hora! Com um ano de atraso, por causa da pandemia de Covid-19, os Jogos Olímpicos de Tóquio estão à toda e o Brasil tem a chance de subir mais um degrau no quadro geral de medalhas.

Isso é possível por causa da entrada no programa olímpico do surfe e do skate, cujas competições começam na noite deste sábado no horário do Brasil. Duas modalidades apenas, mas com potencial para o país conquistar até 16 medalhas. Claro que não será fácil e esse resultado ideal não deve ocorrer, mas se garantir pelo menos dois ouros e três pratas ou bronzes, o país poderá deixar para trás tradicionais potências esportivas, como Espanha, Itália, Holanda e Austrália.

charge da coluna do Mundo Olímpico de 24 de julho com dois atletas da delegação brasileira nas Olimpíadas de Tóquio 2021
Cláudio Oliveira

Seria um salto de qualidade, possivelmente, superando as 19 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes) conquistadas na Rio-2016.

Ainda estaríamos muito longe de nações com cultura esportiva, como os líderes EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e Alemanha, mas seria um alento para um país de mais de 200 milhões de habitantes e com potencial nem de longe atingido.

No surfe, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira são favoritos absolutos, devido aos seus resultados na Liga Mundial desta temporada. Seria uma tragédia se não forem ouro e prata, em qualquer ordem.

No feminino, as brasileiras Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima correm por fora, mas também têm condições de surpreender.

No skate, as maiores chances estão com o trio feminino da categoria street. Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni entram como favoritas e podem até preencher todo o pódio, o que seria inédito.

Já na street masculina e na park nos dois gêneros, nossos atletas também são de alto nível e podem subir ao pódio, embora não sejam os favoritos absolutos.

De qualquer forma, torcida não vai faltar.

A melhora de desempenho do Brasil passa diretamente pela confirmação das outras chances. No futebol, as duas seleções demonstraram nas goleadas da primeira rodada que estão em grande forma e lutarão pelo ouro. Vôlei, vôlei de praia, judô e vela sempre conquistam alguns pódios.

O atletismo também tem boa chance com Alison dos Santos, assim como Isaquias Queiroz na canoagem, Bia Ferreira no boxe e Henrique Avancini no mountain bike. Só precisam confirmar.

Claudinei Queiroz
Claudinei Queiroz

49 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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