Consulta atrasada, fogão quebrado, falta de remédio, cobrança a mais do banco, convênio que não autoriza cirurgia, mau cheiro de esgoto no bairro, rua sem asfalto há anos, poda de árvore que não é feita. Esses são alguns dos exemplos das milhares de reclamações de leitores que Defesa do Cidadão recebeu nas duas décadas do Agora.
A coluna, única entre os jornais paulistas, dedica-se diariamente a resolver os problemas dos leitores. Em todos os casos, o jornal procurou a empresa ou o órgão público responsável e buscou uma solução para o problema.
O Defesa do Cidadão ajudou a resolver tantos problemas nesses 20 anos que conquistou centenas de leitores fiéis. Eles sempre recorrem ao Agora quando enfrentam alguma dificuldade. E mais: é comum os leitores indicarem o jornal para amigos que também têm pepinos sem solução.
O aposentado Manoel Francisco Cardoso, 74 anos, de Santo Amaro (zona sul), está entre os milhares de leitores que procuraram o Agora em todos esses anos. Ele entrou em contato com o jornal em maio de 2017, após esperar dois anos por uma cirurgia na uretra, que seria feita pela rede pública. Depois de o jornal questionar o órgão responsável, a operação finalmente foi marcada. “Fizeram a cirurgia em junho daquele ano, graças ao apoio do Defesa do Cidadão. Fiquei dois anos esperando, muito tempo. Para se ter ideia, fazia todos os exames solicitados, eles venciam e tinha que realizá-los novamente. Mesmo assim, era enrolado com novos prazos. Um total desrespeito.”
Telefone fixo volta após 4 meses
Em 2016, o telefone fixo da assistente social Marisa Bonifácio Paioli, 60 anos, de Moema (zona sul), foi desligado pela operadora sem autorização. Ela ficou sem o serviço durante quatro meses e, por isso, pediu ajuda à coluna Defesa do Cidadão. “Como a linha era comercial tive um grande prejuízo. Quando o jornal interveio, a operadora finalmente prestou atenção no meu caso, devolveram a minha linha e isentaram a mensalidade.”
Operadora reativa música em celular
A recepcionista Maria Socorro Abílio de Souza Morato, 56 anos, da Aclimação (região central), recorreu ao Agora mais de uma vez para que sua operadora de celular reativasse a música “Duas vezes você”, do cantor Leonardo, no toque de chamada. Mesmo sem a canção, ela continuava a ser cobrada pelo serviço. Em todas as vezes que encaminhou sua queixa ao Agora, Maria Socorro foi atendida pela operadora. “Vou acionar o jornal quantas vezes forem necessárias”, afirmou.
Poda é feita após 5 meses
Um terreno entre as ruas Porto Alegre e Ibitinga, no Alto da Mooca (zona leste), causou dor de cabeça ao aposentado Luiz Antonio Coelho Marchiori, 77 anos, por meses. A vegetação do local invadiu a casa dele, entupindo até a churrasqueira. O mato alto também provocou a infestação de insetos e animais peçonhentos. E, apesar de cinco queixas registradas com a proprietária do terreno desde novembro, o leitor continuava esperando uma providência. “Meu maior medo eram os mosquitos da dengue, porque minha minha mulher já teve a doença. Se pegar de novo, pode ser hemorrágica, que é mais grave”, diz. Foi após enviar um email para o Agora, em 21 de fevereiro deste ano, que ele viu a história mudar. “Desde 2018, eu solicitava a limpeza, com vários protocolos, sem solução. Após a reportagem mostrar a imagem do mato, a limpeza começou de imediato e durou quatro dias”, diz Marchiori. Hoje, a churrasqueira está livre da vegetação. “Somos muito gratos à coluna Defesa do Cidadão. Em meu nome e no dos meus vizinhos, quero dizer ‘muito obrigado’”, agradece o aposentado.
Aposentado se livra de ofertas incômodas
Durante pelo menos oito meses, o aposentado Sérgio Alves Xavier, 66 anos, do Sacomã (zona sul), recebeu em seu celular mais de 20 mensagens por dia com ofertas e pesquisas da operadora, apesar de já ter solicitado o cancelamento do serviço. Não bastasse o incômodo, o valor do envio era descontado de seus créditos. “Mesmo após processo judicial, continuava a receber mensagens. Só depois que recorri ao Agora, devolveram o valor e bloquearam o serviço.”
Leitora consegue cancelar convênio
Após tentar cancelar seu plano de saúde por quatro meses em 2017, a aposentada Angela Maria Strufaldi Carcelen, 64 anos, de Santana (zona norte), resolveu, após a indicação de amigos, ligar para o Agora. “Pedia o cancelamento pelos canais de atendimento do convênio. Porém, resolveram somente quando o jornal entrou em ação.ODefesa do Cidadão falou comaempresa em um dia e, no seguinte, cancelaram.”
Banco devolve R$ 76,3 mil
Em julho de 2013, a aposentada Maria Aparecida Salsa, de Osasco (Grande SP), procurou o Agora para reaver R$ 76,3 mil sacados de sua conta-poupança sem seu conhecimento. O valor, contou na época, seria para uma cirurgia no pulmão. Ela já havia ido à agência bancária três vezes e contestado a assinatura na ordem de pagamento. Mesmo com um boletim de ocorrência, o banco dizia que o caso estava sob análise. “Quando reclamei ao Agora, devolveram meu dinheiro, com juros.”
Fogão e geladeira são trocados
O motorista Paulo Roberto da Silva, 35 anos, do Itaim Paulista (zona leste), conta que o Agora foi fundamental na hora de fazer a troca de uma geladeira e de um fogão que apresentavam defeito, mas a fabricante não resolvia a situação. “A parte de cima do refrigerador parou de funcionar e, quando a gente ligava o fogão, vazava gás. Dois técnicos tentaram consertá-los, em vão. Agradeço muito ao jornal, pois fizeram a troca dos dois produtos”, afirma o motorista.
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