Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Aposentado não consegue renegociar dívida

Leitor reclama que empresa de crédito pessoal não quer negociar

O aposentado Ednaldo Cavalcanti de Oliveira, 72 anos, da Chácara Seis de Outubro (zona leste), conta que fez um empréstimo na Crefisa, no valor de R$ 1.500 e combinou de quitá-lo em 12 vezes de R$ 329, total de R$ 3.948.

Depois de pagar quatro parcelas, no total de R$ 1.316, Oliveira afirma que teve um problema de saúde e não conseguiu arcar com as demais prestações do empréstimo. O leitor relata que entrou em contato com a Crefisa pedindo uma renegociação da dívida e, inclusive, um desconto nas parcelas, mas descobriu que agora devia R$ 3.948, e não os R$ 2.632 que ficaram faltando.

O leitor Ednaldo Cavalcante de Oliveira
O leitor Ednaldo Cavalcante de Oliveira - Rivaldo Gomes/Folhapress

“Solicitei para a Crefisa que retirasse os juros e baixasse o valor, mas eles não aceitaram. Isso é um absurdo”, reclama Oliveira. “Não tenho como pagar as parcelas mensais propostas por eles”, queixa-se o leitor, que pede a intervenção do Defesa do Cidadão.”

“Quero pagar o que devo, mas preciso que seja um valor menor. Não sei mais a quem recorrer para resolver isso. Os juros são abusivos. Sou um senhor de idade e não quero que o meu nome fique sujo nessa altura da minha vida”, afirma o aposentado ao Agora.

Crefisa

Tel.: 0800-7224444

Crefisa realiza novo acordo

Em nota enviada pela Crefisa, a empresa de crédito pessoal afirma ter estabelecido um acordo com o leitor e diz que fica à disposição para futuros esclarecimentos.

“Agradeço ao Agora, pois consegui renegociar minha dívida e vou pagar tudo certinho. Deram um bom desconto e vou quitar o que devo. Ficou acertado com a Crefisa que pagarei sete parcelas de R$ 150, ou seja, R$ 1.584 de desconto do que estavam me cobrando antes”, disse o leitor.

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