A professora de educação física Karin Guedes Rinaldi Costabile, 56 anos, de Socorro (zona sul), conta que tem melanoma grau 3B e, para fazer o tratamento contra o câncer, precisa do medicamento interferon alfa.
Segundo a leitora, desde o dia 14 de março, o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), onde é atendida, não entrega o remédio.
“Sou a única paciente no hospital que toma essa medicação. Dão diferentes motivos para esse atraso. Uma hora dizem que quem venceu a licitação não tem o medicamento ou que é parte de uma política de corte de gastos. A verdade é que eu estou interrompendo um tratamento de 25 meses, faltando 10 para o final. Pode ser a diferença entre vida e morte para mim”, diz.
Para a leitora, é um contrassenso justificar como corte de gastos, uma vez que ela passou por 13 cirurgias no hospital, sendo quatro de grande porte e uma que demorou 10 horas. “A recuperação foi na UTI de estado crítico.” Ela diz que precisa tomar a quantidade indicada pelo médico do interferon alfa, três vezes por semana. “O custo sai R$ 220 por aplicação ou R$ 2.640 por mês.”
Iamspe
Tel.: (11) 5583-7001
Iamspe entra em contato
O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) esclarece, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a ouvidoria entrou em contato com a paciente Karin Guedes Rinaldi Costabile para prestar os devidos esclarecimentos e dar orientações.
Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Disseram que dariam um retorno nesta semana. Vou aguardar”, afirmou a professora.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.