Paciente reclama de falta de medicamento

O aposentado conta que, há dois meses, tenta retirar remédio na farmácia do Hospital Mário Covas

Havalone Valinhos
São Paulo

O aposentado José Francisco Bataiero, 66 anos, de São Caetano do Sul (ABC), conta que precisa do medicamento seretide, indicado para o tratamento de insuficiência respiratória, mas reclama que o remédio está em falta na farmácia de alto custo do Hospital Mário Covas desde o dia 16 de janeiro. “Já estou comprando o remédio há dois meses.”

Secretaria de Estado da Saúde
Tel.: (11) 3066-8000

Farmácia de alto custo do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André (ABC)
Farmácia de alto custo do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André (ABC) - Rivaldo Gomes/Folhapress

Secretaria fará nova compra

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica informa que está realizando nova compra do medicamento seretide, pois o último pregão não deu resultado, ou seja, empresas estabeleceram preços acima da média de mercado, o que inviabiliza legalmente a aquisição.

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Veja outras reclamações

Saúde

O operador de reator Gerson Leandro Cavalcante, 39 anos, de Itapevi (Grande SP), conta que, há dois anos, precisa tomar dois medicamentos de alto custo: daclatasvir e sofosbuvir.

O leitor relata que procurou a Secretaria de Estado da Saúde e deu entrada no pedido no dia 20 de fevereiro do ano passado.

Na época, foi informado que sua solicitação foi aprovada em 5 de março e que a entrega ocorreria de três a seis meses, mas isso ainda não aconteceu. “No último dia 11, a minha esposa ligou para a farmácia  responsável pela distribuição dos medicamentos e disseram que teria que aguardar.”

Resposta

A Secretaria de Estado da Saúde informa que os medicamentos sofosbuvir e o daclatasvir são comprados e enviados pelo Ministério da Saúde aos estados. Desde 2018, porém, as entregas estariam irregulares, prejudicando o atendimento aos pacientes cadastrados nas farmácias.

A Saúde diz também que os medicamentos solicitados no ano passado só foram entregues em janeiro.
O Ministério da Saúde afirma que a entrega dos medicamentos citados estão sendo regularizada. 

Magazine Luiza

O funcionário público Edcarlos Macedo Silva, 38 anos, da Brasilândia (zona norte), afirma que, no dia 5 de abril, comprou um fone de ouvido no site Magazine Luiza. Porém, no último dia 9, o leitor relata que verificou que a própria loja cancelou seu pedido. “Quero a devolução do meu dinheiro, já que a loja vendeu e não tem condições de entregar."

Resposta

O Magazine Luiza informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o cliente Edcarlos Macedo Silva já foi atendido e a restituição do valor do pedido foi concluída e confirmada pelo consumidor. A empresa diz ainda estar à disposição do consumidor.

 

Ultrafarma

O aposentado Ademir Mignolli, 72 anos, do Jardim Santa Cruz (zona sul), diz que, em 1º de abril, fez um pedido de remédios de uso contínuo no site da Ultrafarma, mas reclama que não recebeu os medicamentos. “Antes, a Ultrafarma entregava em 24 horas. É um descaso com o consumidor que necessita tratar de sua saúde esperar tanto tempo”, queixa-se.

Resposta

A Ultrafarma informa que o pedido foi realizado em 1º de abril com prazo para entrega de um a três dias úteis, após confirmação de pagamento, o que não ocorreu. A empresa diz ainda que o medicamento foi entregue ao cliente no dia 9.

Uninove

A professora Cláudia Renata Paschoaloni Lazarini, de Diadema (Grande SP), conta que, em 2015, se formou em pedagogia na Uninove, e reclama que, desde 2018, solicita o diploma, mas não é atendida pela faculdade. Todos os boletos estão pagos e passei em todas as disciplinas. Fui chamada em um concurso público e tenho que apresentar o diploma.”

 Resposta

A Uninove informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que o histórico escolar da aluna Cláudia Renata Paschoaloni Lazarini está à disposição para retirada, na secretaria de seu campus, pois foi solicitada celeridade quanto à emissão do diploma.

Electrolux

A corretora Rosilene Rodrigues de Barros Teixeira, 48 anos, da Vila Prudente (zona leste), afirma que, em 2014, comprou um refrigerador Electrolux por<ju> R$ 3.700. No entanto, a leitora conta que o equipamento parou de funcionar. “Agora, querem cobrar o conserto sendo que é um problema de fabricação. O conserto fica 50% do valor do que paguei”, diz.

Resposta

A Electrolux informa que o técnico autorizado constatou a necessidade de trocar peças. A empresa diz ainda que fez duas propostas para a cliente: pagar somente a mão de obra do serviço ou a compra de um novo produto com preço de fábrica, mas ela não aceitou.

Caixa

O aposentado Pedro José dos Santos, de Ribeirão Preto (313 km de SP), afirma que, no dia 10 de abril, fez um empréstimo consignado, mas reclama que a Caixa Econômica Federal não depositou o valor em sua conta-corrente. “Vou fazer reclamação na ouvidoria. É um absurdo, além dessa situação ser constrangedora”, queixa-se o leitor à reportagem.

Resposta

A Caixa informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o empréstimo não foi autorizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, por esse motivo, o valor não foi creditado na conta. O banco diz ainda estar à disposição.
 

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