A “inflação dos namorados”, calculada pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da Fundação Getulio Vargas, subiu menos entre 2018 e 2019.
De junho do ano passado a maio deste ano, a alta média foi de 2,35%. No mesmo período anterior, foi de 2,69%.
O maior aumento foi nos preços de cintos e bolsas, que subiram 7,39%. Por outro lado, os ingressos de teatro caíram 14,92%.
Os calçados ficaram mais baratos. Os femininos tiveram queda de 1,02% e os masculinos, de 0,26%.
Mesmo assim, é preciso ter cuidado com as dívidas. “Evitar parcelamentos é uma boa estratégia para manter o orçamento no azul. Compras à vista de presentes que cabem no orçamento são indicadas”, ensina André Braz, coordenador do estudo.
No setor de serviços, a categoria show musical teve redução de 2,81%. “Os preços estão convidativos, mas a economia está fraca. Usar a criatividade e gastar com moderação é uma boa estratégia”, afirma ele.
Shoppings
Nos shoppings, a expectativa de vendas é otimista. Pesquisa realizada Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers) mostra que os comerciantes esperam vender 6% mais ante 2018. O valor médio gasto por item deve ultrapassar os R$ 100, e os segmentos mais procurados deverão ser vestuário, calçados, perfumaria e telefonia.
Outro estudo, da Kantar, multinacional de painéis de consumo, diz que o Dia dos Namorados é a segunda data em que brasileiros compram presentes mais caros. A primeira é o Dia dos Pais.
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