A auxiliar de enfermagem Maria José Alves Ribeiro, 59 anos, apresentou o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição ao INSS em outubro do ano passado.
A solicitação foi oficializada na APS (Agência da Previdência Social) de Guarulhos, na Grande SP. Ela e a filha, Elisângela Alves Ribeiro Campanelli, foram ao posto na data marcada pelo instituto e levaram carteiras de trabalho, documentos pessoais e o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), além de laudos técnicos.
“Fomos na agência e eles pegaram tudo, escanearam, nos devolveram e disseram para esperar 45 dias por uma resposta, mas esse prazo já passou há muito tempo”, explica a filha da segurada.
O PPP é o formulário exigido pelo INSS para reconhecer a contagem de tempo especial concedida a segurados que trabalham com exposição a agentes nocivos à saúde. Elisângela explica que a mãe está cansada dos anos de trabalho.
“Só no hospital são 21 anos de trabalho. Ela está com um desgaste ósseo, sente muita dor, mas como parar agora?”, questiona a filha da segurada. Desde que apresentou o pedido ao INSS, Maria José e a filha consultam, diariamente, a situação do caso no Meu INSS. “O status não muda. Todos os dias aparece a mesma informação, de que o pedido está em análise, só que isso já tem um ano”, diz Elisângela.
INSS diz que aguarda parecer
O INSS em São Paulo informou, por meio da assessoria de imprensa, que o pedido de aposentadoria de Maria José Alves Ribeiro está em análise, aguardando parecer do médico perito sobre a documentação da atividade especial exercida pela segurada. O instituto diz que ela pode acompanhar o andamento do processo pelo site Meu INSS (gov.br/meuinss) ou pela Central 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h.
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