Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Cliente reclama de cobrança de cartão

Leitora relata que fez compra no valor de R$ 311,91 em uma loja de material de construção e recebeu fatura de quase R$ 10 mil

São Paulo

A autônoma Leopoldina Menezes, 65 anos, do Jardim Porteira Grande (zona leste), conta que está sendo cobrada por uma dívida de quase R$ 10 mil no cartão de crédito Cetelem, mas ela afirma que a única compra que fez não chegou ao total de R$ 400.

Leopoldina Menezes, do Jardim Porteira Grande (zona leste), afirma que realizou apenas uma compra, diretamente na loja; ela não reconhece as demais transações realizadas com o cartão
Leopoldina Menezes, do Jardim Porteira Grande (zona leste), afirma que realizou apenas uma compra, diretamente na loja; ela não reconhece as demais transações realizadas com o cartão - Martha Salomão/Folhapress

A leitora relata que realizou inúmeros contatos com a Cetelem para análise de suspeita de fraude e possível extravio ou clonagem de seu cartão.

“No dia 10 de outubro, realizei uma compra em uma loja de material de construção, no valor de R$ 311,91, que seria paga à vista, mas a vendedora sugeriu que eu fizesse o cartão e parcelasse. Como eu teria mais coisas para comprar no futuro, não achei ruim ter o cartão. Me desesperei quando tentei realizar a segunda compra, no dia 28 de outubro, e descobri que o cartão solicitado já havia sido entregue, desbloqueado, usado nos dias 21 e 22 do mesmo mês e, segundo a Cetelem, a fatura era de R$ 9.828,73.” 

Leopoldina afirma não reconhecer tais gastos além do valor de três parcelas de R$ 103,97. “Não vou me responsabilizar pelo extravio do cartão, pois eu poderia tê-lo retirado na loja. Solicitei a assinatura de recebimento, mas não a recebi.”

Empresa encaminha email

O Banco Cetelem informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que encaminhou resposta à consumidora para seu email incluindo os devidos esclarecimentos. 
A empresa diz ainda estar à disposição da cliente para esclarecimento de qualquer dúvida.
Ao Agora a leitora diz estar indignada. “Não resolveram nada. Eu não posso pagar por algo que não usei. Vou procurar a Justiça.”

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