O analista de produção Alcino Lameira da Silva, 59 anos, espera há três meses pela resposta do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre seu recurso no pedido de aposentadoria por tempo de contribuição.
Ele diz que, ao fazer a primeira solicitação, em abril de 2019, apontou divergências no Cnis (base de dados com o histórico de contribuições) e pediu as correções.
“Havia lançamentos errados, como um emprego sem a data de saída e outro período sobreposto em duas empresas”, explica.
Alcino diz que chegou a pagar o recolhimento referente a seis meses de contribuição, o que, segundo ele, seria o necessário para atingir o tempo mínimo restante exigido para a aposentadoria.
O sistema, no entanto, apontou obrigatoriedade de mais dois anos trabalhados.
“Em novembro, o pedido foi indeferido, sem que tivesse sido feita a correção do Cnis, conforme solicitado.
No mês seguinte, entrei com recurso pedindo os acertos, incluindo a planilha de cálculo fornecida pelo próprio site do INSS.”
A maior dificuldade, relata o leitor, é conseguir uma resposta do órgão. Segundo ele, o único retorno, pelo 135, é o de que seu pedido ainda está em análise, sem prazo para conclusão.
Pedido será analisado por junta
O INSS informa, por meio de sua assessoria, que o processo com o recurso do segurado está aguardando distribuição para ser enviado à Junta de Recursos, onde será analisado. O segurado poderá acompanhar as fases desse processo pelo site Meu INSS (gov.br/meuinss).
No primeiro acesso ao sistema, é preciso se cadastrar. O segurado deve registrar senha e responder a algumas perguntas sobre seu histórico de contribuições.
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