Descrição de chapéu INSS

Professora solicita aposentadoria do INSS

Educadora diz que teve pedido de benefício negado mesmo com todos os requisitos completos

São Paulo

A professora Viviane Amatti, 47 anos, diz que tenta a aposentadoria por tempo de contribuição do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) há dois anos.

“Tenho 27 anos de trabalho no magistério particular comprovados, com registro em carteira. Mesmo assim, o meu primeiro pedido foi indeferido pelo órgão.”

Até a reforma da Previdência, em novembro de 2019, os professores de escolas da rede particular que tentavam a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição precisavam apenas comprovar o tempo mínimo de atividade no magistério (25 anos para mulheres e 30 para homens).

DEFESA DO APOSENTADO Viviane Amatti, 57 anos
A professora Viviane Amatti, 47 anos, afirma que tem 27 anos de magistério comprovados - Arquivo pessoal

A reforma estabeleceu regras de transição para os professores que já estão no mercado de trabalho.

Para quem não se encaixa em nenhuma delas ou novos segurados, a reforma cria idade mínima de 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).

Viviane explica que a última tentativa de concessão do benefício foi em janeiro deste ano, quando deu entrada mais uma vez no pedido, com as correções solicitadas pelo INSS.

“Já são mais de dois meses sem retorno. Gostaria de pedir a ajuda do Agora para tentar agilizar o processo.”

A professora, que continua lecionando, diz que precisa do benefício por causa das despesas que tem mensalmente com sua família.

“Tenho dois filhos e meus pais dependem financeiramente de mim. Estou precisando muito do benefício.”

INSS diz que benefício está em análise

Em nota, o INSS diz que a solicitação de benefício da leitora continua aguardando parecer.

“Em atenção à senhora Viviane Amatti, informamos que a aposentadoria por tempo de contribuição está em análise no INSS.”

O órgão afirma, ainda, que a segurada pode acompanhar o andamento do processo pelo site Meu INSS, por meio do endereço https://meu.inss.gov.br.

O Agora continuará insistindo junto ao órgão por uma resposta para o pedido.

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