O aposentado Francisco Zamarzahl y Carnero, 63 anos, da Vila Carrão (zona leste), tem um convênio médico da Bradesco Saúde há mais de 20 anos.
No entanto, ele reclama do valor cobrado pelo plano de saúde. “Quando me aposentei, continuei com o plano que tinha na empresa, mas começaram a reajustar e o que estão cobrando agora é abusivo”, queixa-se o aposentado à reportagem.
Segundo o leitor, em abril do ano passado, o valor do plano de saúde foi reajustado em quase 20% e, em abril deste ano, reajustaram mais cerca de 25%.
“Pago um plano para dois adultos: eu e minha esposa. O que era R$ 1.100 passou para R$ 1.300 e, agora, R$ 1.600. É simplesmente um absurdo”, reclama.
Carnero relata que entrou em contato com a central de atendimento da Bradesco Saúde diversas vezes, mas afirma que não foi atendido como deveria.
“Liguei reclamando da situação, anoto números de protocolos, mas o atendimento é indiferente e insensível. A única resposta é que avaliarão o caso e, em 15 dias úteis, devo retornar para obter o resultado. Se eu não pagar a fatura com o reajuste abusivo podemos ficar sem o atendimento caso precisemos. Ou seja, tenho que forçosamente pagar a mensalidade, mesmo discordando”, afirma.
“É inaceitável que uma instituição desse porte tenha essa postura em plena pandemia. Não sei mais a quem recorrer. Por isso peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que revisem o valor dessa mensalidade”, relata ao Agora.
Bradesco Saúde entra em contato
A Bradesco Saúde informa, em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, que o segurado já foi contatado pelos canais de atendimento da seguradora, sendo prestados todos os esclarecimentos sobre o assunto em questão.
Em novo contado com o Agora, o leitor não confirmou a informação. “Eles não falaram comigo depois do contato com a reportagem. O problema continua igual. Não me deram nenhuma opção”, afirmou.
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