Caixa paga lote extra da 1ª parcela do auxílio emergencial para 200 mil pessoas

Liberação foi feita neste sábado a partir de pedidos que estavam em reanálise

São Paulo

Cerca de 200 mil pessoas receberam neste sábado (6) mais um lote da primeira parcela do auxílio emergencial, divulgou a Caixa. A liberação foi feita a partir de pedidos solicitados entre abril e maio, pelo aplicativo ou site, e que estavam em reanálise.

"Hoje foi feito o crédito para mais 200 mil famílias. Recebemos essa semana mais um arquivo da Dataprev com 1,4 milhão de registros e, deles, 200 mil foram considerados elegíveis e foi feito o crédito neste sábado", disse Tatiana Thomé de Oliveira, vice-presidente de Governo do banco.

A primeira parcela está sendo paga para esses beneficiários na conta indicada no momento do cadastro e, caso não houver sido indicada conta, o recebimento será pela poupança digital.

"Não tem restrição ao saque ou à transferência. No dia do crédito, é possível usar tanto o recurso de forma eletrônica, pelo Caixa Tem, sacar, transferir ou usar com seu cartão de outro banco, se tiver sido indicada conta de outro banco", diz a vice-presidente da Caixa.

Ao todo, o banco já fez o pagamento da primeira e segunda parcelas para 58,6 milhões de pessoas (incluindo beneficiários do Bolsa Família, inscritos no CadÚnico e informais cadastrados pelo aplicativo ou site).

Segunda parcela

A segunda parcela do auxílio emergencial está sendo paga, em dinheiro, até o próximo sábado (13), para quem fez o saque da primeira parcela até o dia 30 de abril.

Quem teve o primeiro pagamento após essa data ainda precisará esperar a divulgação do próximo calendário.

Nova solicitação | Contestação

  • Refazer o pedido do auxílio emergencial pode ser a melhor chance de conseguir o benefício que foi inicialmente negado
  • Ao realizar um novo pedido, é possível verificar se os dados informados no pedido realmente atendem às regras do programa

O que costuma dar errado?

Há alguns motivos que frequentemente resultam na recusa ao pedido do auxílio emergencial.

Quando esses motivos são identificados, o aplicativo sugere a nova solicitação ou a contestação.

Veja quais são os principais motivos para que o pedido de auxílio emergencial seja recusado:

  • O sistema considera que a pessoa está empregada (vínculo empregatício ativo)

  • Houve o óbito de membro da família que havia sido indicado no pedido

  • O sistema identifica que o cidadão recebe benefício do INSS ou seguro-desemprego

  • A renda familiar declarada é superior a 3 salários mínimos ou a ½ salário mínimo por pessoa

COMO REFAZER O PEDIDO OU CONTESTAR

Entre no aplicativo “Caixa Auxílio Emergencial” e selecione acompanhe a sua solicitação.

Informe os dados cadastrais: CPF; data de nascimento e nome da mãe (há a opção de clicar em mãe desconhecida).

A tela seguinte vai dizer o motivo para que o auxílio tenha sido negado.

O aplicativo oferecerá, na mesma tela, duas opções para o cidadão:

  • Realizar nova solicitação

  • Contestar essa informação

A) Se escolher nova solicitação
O cidadão vai preencher todo o seu cadastro novamente.

Dica 1

Ao refazer a solicitação, é importante verificar quais são as regras do programa.

Informações de renda familiar, por exemplo, devem estar dentro das exigências.

Veja abaixo quais são os critérios a serem atendidos por quem pede o benefício:

Pode receber o auxílio quem acumular as seguintes condições:

  • É maior de 18 anos
  • Não tem emprego formal
  • Não recebe benefício assistencial ou do INSS, não ganha seguro-desemprego ou faz parte de qualquer outro programa de transferência de renda do governo, com exceção do Bolsa Família
  • Tem renda familiar, por pessoa, de até meio salário mínimo, o que dá R$ 522,50, ou renda mensal familiar de até três salários mínimos (R$ 3.135)
  • No ano de 2018, recebeu renda tributável menor do que R$ 28.559,70

Também é preciso cumprir pelo menos uma dessas condições:

  • Exercer atividade como MEI (microempreendedor individual)
  • Ser contribuinte individual ou facultativo da Previdência, no plano simplificado ou no de 5%
  • Trabalhar como informal ou autônomo
  • Estar desempregado
  • Trabalhar como intermitente
  • Estar inscrito no CadÚnico

Dica 2

Se mais de um membro da família pedir o auxílio, é importante que todos informem corretamente quais sãos os demais membros da família que vivem no endereço.

Se a mãe que recebe o benefício não declara o filho, o benefício dele poderá ser negado, mesmo que ele preencha os requisitos para ser atendido pelo programa, por exemplo.

B) Se optar pela contestação

A contestação é para o caso em que a pessoa tem certeza que preencheu corretamente todas as informações.

Assim como no caso de novo pedido, ao escolher a contestação, o cidadão será informado sobre o motivo da negativa.

Será necessário confirmar a intenção de contestar a análise feita pela Dataprev, que voltará a analisar o pedido de benefício.

Dica

Repare que, ao optar pela contestação, o candidato ao auxílio não tem a chance de corrigir dados que ele pode ter informado com erro.

Como a contestação só pode ser realizada uma única vez, pode valer a pena fazer um novo pedido, em vez de contestar o antigo.

DADOS INCONCLUSIVOS

Essa mensagem aparece quando as informações prestadas pelo cidadão nem sequer puderam ser analisadas.

Isso significa que a Dataprev nem conseguiu acessar as informações cadastrais sobre quem fez o pedido.

Motivos

Há alguns motivos que podem gerar uma análise inconclusiva:

  • A pessoa diz que é chefe de família, mas não indica membro da família
  • Faltam dados sobre a pessoa no cadastro do governo
  • Há erro no CPF ou data de nascimento de membros da família

Se a resposta recebida for a de dados inconclusivos, é necessário realizar uma NOVA SOLICITAÇÃO

Vai mudar

O governo informou que vai retirar a informação dados inconclusivos do aplicativo. A informação será substituída pela opção REALIZE NOVA SOLICITAÇÃO.

Atualize

  • A Caixa lançou várias versões do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial
  • Se está enfrentando problemas e quer refazer o pedido, atualize a sua versão
  • Em alguns casos, desinstalar e reinstalar o aplicativo pode até funcionar melhor

Fonte: Caixa Econômica Federal

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