A analista de recursos humanos Simara de Souza da Silva Rodrigues, 27 anos, de Diadema (Grande SP), reclama que o valor de sua conta de energia elétrica deste mês veio bem maior do que ela costuma pagar.
“O valor quase dobrou. O fato é que não mudou nada em minha rotina que pudesse justificar essa diferença. Moramos apenas eu e meu marido. Nós continuamos trabalhando fora de casa normalmente, mesmo durante a quarentena. A Enel precisa revisar essa fatura”, afirma a leitora à reportagem do Agora.
A consumidora afirma que entrou em contato com a central de atendimento da distribuidora, porém não conseguiu falar com nenhum funcionário. “Cai direto na gravação eletrônica. Mandei dois emails para a ouvidoria na semana passada, mas também não obtive êxito”, queixa-se.
A analista de RH conta que mora em um condomínio de apartamentos e que os vizinhos têm reclamado da mesma questão.
“Perguntei ao zelador se os funcionários da Enel haviam realizado a leitura em abril e maio e ele disse que não. Então, fizeram pela média nos últimos meses e, agora, querem cobrar a mais? Com certeza não apenas nós estamos vivendo essa situação. É injusto.”
Simara solicita a intervenção do Defesa do Cidadão para que distribuidora tome providências. “Não posso pagar por algo que não usei”, reclama ela.
Enel diz que fará nova análise
A Enel esclarece que a fatura de junho se refere ao consumo do mês e ao acúmulo do que não foi cobrado nas contas de abril e maio, que foram estimadas pela média dos últimos 12 meses, procedimento autorizado pela Aneel (agência reguladora) devido à pandemia de coronavírus.
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