O funcionário público Felipe Rabello Gonçalves, 37 anos, de Guarulhos (Grande SP), conta que, há pelo menos um mês, tem recebido quase que diariamente ligações com ofertas de crédito do Banco BMG, que jamais solicitou.
“Nem sou cliente desse banco. Às vezes, recebo quatro ligações por dia. Ainda que eu bloqueie cada número pelo meu celular, parece que a empresa tem uma quantidade infinita de números para atazanar quem não é cliente”, queixa-se à reportagem do Agora.
Gonçalves relata que nos telefonemas os funcionários do banco querem falar com alguém chamado Pablo, que ele diz desconhecer quem seja.
“É um absurdo atrás do outro. Nem sequer eles têm o controle para quem estão ligando. Isso quando a ligação é completada, claro, já que a grande maioria cai antes de ser completada devido à praga dos robôs que realizam as chamadas. Chegaram até mesmo a ligar em um domingo, às 21h, e em um sábado, às 8h, um total desrespeito”, diz Gonçalves.
O leitor conta que realizou o cadastro de seus números de telefone no Procon-SP para não receber chamadas de telemarketing, mas não adiantou.
“Entrei em contato com a ouvidoria do banco, que prometeu mais de uma vez que não haveria outras ligações. No entanto, apenas no último dia 9, foram quatro ligações. O banco tem, desta forma, atrapalhado quase a minha produtividade. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para resolverem isso o quanto antes.”
Instituição diz buscar solução
O Banco BMG informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que está ciente do caso do leitor e tem trabalhado para que as ligações sejam cessadas o mais rapidamente possível.
O banco diz ainda que o caso está sendo tratado com prioridade e a instituição permanece à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos.
Em novo contato com o Agora, o leitor Felipe Rabello Gonçalves confirmou a informação do banco. “Desde que reclamei ao jornal pararam de me telefonar”, disse.
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