Mônica Dias, 53 anos, do Cambuci (região central), conta que a academia na qual seu sobrinho, Michel Dias de Magalhães, é sócio está fechada desde 19 de março por causa da pandemia de coronavírus. Porém ela afirma que a conta de energia chegou com o valor integral.
“A conta de luz de março veio no valor de R$ 3.116,55, exatamente como em um mês normal de funcionamento. Em abril, o estabelecimento ficou literalmente fechado, mas a fatura da Enel foi de R$ 762,66.”
A leitora afirma que ambas as contas foram pagas. No entanto, foi feito contato com a Enel por meio de reclamação na ouvidoria no dia 20 de junho, para tentar resolver a situação.
“Temos inúmeros protocolos gerados por ligação telefônica. Inclusive, em uma das ligações, ficamos por 60 minutos esperando e não conseguimos ser atendidos pela Enel.”
Mônica relata que continuaram ligando para a operadora, mas nenhuma providência foi tomada. “A atendente informou que as reclamações foram improcedentes. O pior é que não nos dão nem uma explicação decente. Não queremos nada que não nos pertença, mas fazemos questão do que é nosso”, queixa-se à reportagem do Agora.
“Gostaria de contar com a interferência do Agora para que tenhamos um crédito na Enel para as próximas contas. Afinal, foi divulgado por jornais e emissoras de rádio que, durante o período de pandemia, todos iriam cooperar, principalmente com os micro e pequenos empresários”, afirma ela.
Empresa mantém as cobranças
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com a cliente e esclareceu que os consumos faturados nos meses de abril e maio são reais.
A companhia diz ainda que orientou a consumidora —caso deseje— a procurar um profissional particular para identificar possíveis problemas em sua instalação. Também a pedido da cliente, encaminhou, por email, as informações fornecidas no atendimento telefônico.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.