Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Sinal de internet da Claro é fraco, diz consumidor

Aposentado afirma que paga para ter 30 Megabytes, mas recebe só três megas

São Paulo

O aposentado Arquimedes Carlos de Oliveira, 64 anos, do Tatuapé (zona leste), conta que é assinante de um pacote da Claro, pelo qual paga R$ 480, mas reclama que o sinal da internet está lento desde o início de outubro. “Assino a internet de 30 Megabytes, mas a velocidade não passa de 3.”

O leitor conta que acionou o atendimento da operadora e formalizou a reclamação. “O técnico da Claro constatou que a velocidade é realmente baixa e nos informou que o modem é muito antigo. Porém, optou por reconfigurá-lo e nos orientou que, se o problema persistisse, deveríamos acionar novamente a empresa para que procedesse a troca do modem.”

Oliveira relata que a lentidão na internet voltou e decidiu realizar medições de velocidade, que não passaram de 3 Megabytes.

Arquimedes Oliveira conta que percebeu que a Claro não liberava os megas que ele contratou - Arquivo pessoal

Então, diz, entrou em contato com a empresa. “No dia 24 de outubro, o técnico trocou o modem, porém após a troca havia apenas 17 Megabytes. Ele disse que era normal. Durante o dia notei que a velocidade havia caído ainda mais. Liguei para o técnico e lhe disse que registraria nova reclamação. Ele respondeu que solucionaria remotamente, o que não ocorreu”, queixa-se.

O leitor diz que recebeu cobrança de R$ 90, referentes a uma visita técnica. “É um absurdo eu ter que pagar, pois o técnico trocou um modem que estava inoperante por outro que não funciona. A operadora age de forma arrogante, pois, mesmo com tantos protocolos, não resolve o problema e não retorna aos questionamentos dos clientes. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão.”

Operadora restabelece serviço

A Claro informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Arquimedes Carlos e realizou os ajustes necessários.

A operadora diz ainda estar à disposição por meio de todos os canais de atendimento disponibilizados.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Graças à intervenção do Defesa do Cidadão, mandaram um técnico em minha residência e, finalmente, resolveram a situação.”

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