A confeiteira Crislaine de Souza Paribello Martins, 32 anos, do Jardim Ângela (zona sul), diz que sua conta de energia elétrica sempre foi cadastrada como tarifa social e não passava de R$ 80 por mês. Porém, ela reclama que recebeu contas de mais de dez vezes esse valor.
A média da minha conta de luz é de R$ 60, às vezes chega a R$ 8 0. Em julho recebi uma fatura de R$ 600,45, em agosto, de R$ 137, em setembro , de R$ 971,90 e, em outubro, de R$ 289,08. Não é justo pagar esses valores absurdos nem mesmo temos condições para arcar com tais despesas”, queixa-se.
A leitora afirma que esteve pessoalmente no posto de atendimento da Enel e entrou em contato com a central de atendimento da concessionária, mas reclama que nenhuma providência foi tomada para resolver sua reclamação.
“Não posso nem vou pagar nada enquanto não resolverem essa confusão. Aliás, nem autorizam o parcelamento dos valores, pois a conta está no nome do dono da casa que alugo”, relata à reportagem.
A confeiteira conta que tem um filho autista e receia que a família fique sem energia elétrica. “Já está com aviso de corte. É um desrespeito o que estão fazendo. Afinal, sou uma consumidora que está pedindo uma solução. Não foi cobrado R$ 20 a mais, e sim dez vezes mais do que o valor normal. A Enel abriu um chamado para analisar os valores, pediram para aguardar cinco dias, mas nada até o momento. Também quero que a Enel realize a troca de titularidade da conta de luz para o meu nome”, afirma a leitora.
Empresa analisará situação
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a solicitação está em análise. A distribuidora diz ainda que entrará em contato com a cliente quando o processo for concluído.
Em novo contato com o Agora, a leitora Crislaine de Souza Paribello Martins diz que aguarda uma solução definitiva para a situação. “Disseram que analisarão as cobranças. Não consumimos tudo isso e espero que apresentem uma solução o quanto antes”, afirmou.
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